21 setembro, 2025
domingo, 21 setembro, 2025

Caso Ruy Ferraz: dono do “QG dos criminosos” é preso em São Paulo

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Imagem em destaque Na madrugada deste domingo (21/9), a Polícia de São Paulo desmantelou parte de uma trama criminosa ao prender William Silva Marques, o proprietário da casa que serviu como ponto de apoio para o assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes. Este imóvel, em Praia Grande, era o núcleo de operações do crime, de onde teria partido o fuzil utilizado na execução.

William, que tinha um mandato de prisão vigente e estava foragido, apresentou-se ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, acompanhado de seu advogado. Ele é o quarto suspeito detido no caso, enquanto outros três ainda permanecem foragidos.

A sequência de prisões começou uma semana após o crime brutal. Três dos sete envolvidos foram identificados: Rafael Marcell Dias Simões, que se entregou no sábado (20/9); Dahesly Oliveira Pires, a mulher que buscou o fuzil no litoral paulista; e Luiz Henrique Santos Batista, conhecido como Fofão, que ajudou um dos fugitivos a escapar da cena do crime. A captura de William se junta a essa lista crescente de detidos, mas os foragidos continuam sendo um alerta para a segurança pública.

Os outros três fugitivos ainda estão sendo procurados. Entre eles, Felipe Avelino da Silva, conhecido como Mascherano, e Flávio Henrique Ferreira de Souza, cujos DNA foram encontrados em um dos veículos usados no crime, além de Luis Antônio Rodrigues de Miranda, que estaria envolvido na logística do armamento utilizado na execução.

O local que tornou-se conhecido como “QG do crime” está situado na Rua Campos do Jordão, no bairro Jardim Imperador, a apenas oito quilômetros da prefeitura, de onde Ruy partiu antes de seu assassinato. A polícia mobilizou seus recursos após receber denúncias de vizinhos, que relataram movimentações suspeitas na área no dia anterior ao crime. Esta casa de aluguel de fim de semana não apenas abrigou a operação criminosa, mas também passou por uma rigorosa perícia na quarta-feira (17/9) para colher possíveis provas que ajudem a identificar outros cúmplices.

Ruy Ferraz Fontes, a vítima, não era um nome comum. Ele era um respeitado ex-delegado que dedicou 40 anos de sua vida à Polícia Civil, acumulando experiência e conhecimento, especialmente em relação às facções criminosas de São Paulo. Após se aposentar, ocupou o cargo de secretário de Administração de Praia Grande, onde seu legado na segurança pública ainda ecoa.

A trajetória de Ruy é marcada por especializações renomadas, incluindo cursos de Antidrogas e Antiterrorismo ministrados por instituições internacionais. Sua carreira ao longo dos anos foi repleta de desafios, ocupando posições chave em diversas delegacias, inclusive a Delegacia Geral de Polícia do Estado, além de contribuir para a formação de novos profissionais em criminologia e direito processual penal.

Enquanto a investigação avança e novos desdobramentos surgem, a sociedade observa atentamente, aguardando justiça e respostas para um crime que chocou a todos. Você acompanha esse caso? Compartilhe sua opinião nos comentários.

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