Por mais um ano, a história se repete e Aintana Bonmatí, craque do Barcelona, é a grande vencedora da Bola de Ouro. Em uma trajetória de conquistas, Bonmatí não apenas reafirma seu talento, mas também se destaca em um cenário que, antes, nem sempre era favorável. Mesmo com a pressão em torno de sua candidatura, muitos não a viam como a favorita, especialmente após o Barcelona não conquistar a Champions League e a Espanha perder a Eurocopa para a Inglaterra. Isso fez com que nomes como Alessia Russo fossem considerados mais aptos, mas a inglesa ficou apenas com a terceira posição.
Em uma emocionante cerimônia, Bonmatí brilhou não apenas pelo prêmio, mas também por suas palavras inspiradoras. “Esse ano é o primeiro que temos menos prêmios que os homens; essa igualdade que tanto pedimos, hoje conseguimos”, disse ela, ressaltando a luta por reconhecimento no esporte. E, sempre com um olhar no futuro, afirmou: “Estamos aqui não só como atletas, mas como exemplos para a nova geração. Elas podem sonhar em se tornar futebolistas, e o futuro será muito melhor.”
Enquanto isso, figuras icônicas do futebol feminino, como a rainha Marta, que já foi eleita melhor do ano seis vezes, ainda buscam seu lugar, sem uma Bola de Ouro no currículo. Neste ano, Marta ficou em 12º, enquanto Amanda Gutierres, artilheira do Brasileiro Feminino e movimentadora de destaque, ficou na 21ª posição. O reconhecimento, ainda que lento, é uma promessa de um cenário que está se transformando.
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