POLÍTICA
Entidades sugerem ajustes em projeto de lei para reduzir custos de indústrias e comércios na Bahia
26/09/2025 – 12:38 h

Representantes da ACB e da FIEB em visita à Alba – Foto: Divulgação | Ascom
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No coração da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), um diálogo se desenhou, prometendo novos horizontes para a indústria e o comércio. Representantes da Associação Comercial da Bahia (ACB) e da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) trouxeram à tona uma proposta que pode ser a chave para a competitividade do setor produtivo: utilizar os créditos tributários gerados nas disputas de PIS e Cofins pela Bahiagás para aliviar os custos do gás natural. Em tempos econômicos desafiadores, essa iniciativa se apresenta não apenas como um alívio, mas como uma respiração renovada para as empresas.
O projeto de lei, enviado pelo governo do Estado à Alba, busca destinar esses créditos, mas carece de uma diretriz clara que beneficie diretamente o setor produtivo. Durante uma reunião crucial com a deputada Ivana Bastos (PSD) e o líder do governo, deputado Rosemberg Pinto (PT), as entidades apresentaram uma proposta concreta: a inclusão de um dispositivo que garanta a aplicação dos recursos em favor de consumidores industriais e comerciais, diminuindo assim a margem de distribuição do gás natural.
Além disso, foi sugerida uma abordagem gradual para reduzir a margem líquida aplicada pela concessionária ao gás industrial e comercial nos próximos três anos. Essa ação visa atenuar a pressão sobre os custos, especialmente após o chamado tarifaço imposto pelos Estados Unidos, que tem impactado severamente o setor.
A presidente da ACB, Isabela Suarez, enfatizou: “Direcionar esses créditos para o setor produtivo é uma forma de garantir empregos, preservar a competitividade e assegurar condições mais justas para quem gera renda e desenvolvimento no estado”. A importância da proposta também foi ressaltada pelo presidente da FIEB, Carlos Passos, que expressou: “A redução dos custos do gás é essencial para dar previsibilidade e competitividade à indústria baiana, que enfrenta pressões que comprometem sua capacidade de investir e crescer”.
Os parlamentares mostraram-se atentos e sensíveis às proposições, comprometendo-se a discutir com o Governo do Estado e a Concessionária a viabilidade de suas sugestões. A esperança renasce para um setor que busca não apenas sobreviver, mas prosperar.
E agora, queremos saber sua opinião: você acredita que essas mudanças podem realmente impactar o setor produtivo na Bahia? Compartilhe suas ideias e comente abaixo!