Se você costuma jogar fora as cascas de banana, talvez seja hora de repensar. Na cozinha da chef Cida Pessoa, nada se perde — tudo se transforma em sabor. E foi assim que nasceu a caponata de casca de banana da terra, uma receita cheia de cor, textura e afeto, que reaproveita um ingrediente frequentemente ignorado.
A proposta vai além da sustentabilidade: trata-se de uma opção deliciosa, econômica e surpreendente, perfeita para quem quer inovar no cardápio e reduzir o desperdício em casa. “A casca da banana da terra tem estrutura e sabor que funcionam muito bem em preparações assadas, como essa caponata”, explica a chef.
Receita: caponata de casca de banana da terra
Ingredientes:
- 9 cascas de banana da terra, picadas em cubos pequenos
- 1 pimentão amarelo pequeno (em cubos)
- 1 pimentão vermelho pequeno (em cubos)
- 2 cebolas brancas pequenas (em cubos ou pulsadas no processador)
- 2 tomates sem sementes, em cubinhos
- 100g de uva-passa
- 100ml de azeite
- Sal e pimenta-do-reino a gosto
- 1 colher de sopa de vinagre branco
- 1 colher de chá de páprica defumada
- Salsa e cebolinha picadinhas
- Pimenta calabresa e orégano a gosto
Modo de preparo:
- Misture todos os ingredientes picados em uma tigela com azeite, sal, pimenta-do-reino e páprica defumada.
- Transfira para um refratário e leve ao forno preaquecido a 180 °C por aproximadamente 30 minutos.
- Retire, adicione salsa e cebolinha, mexa bem, e leve novamente ao forno por mais 15 a 20 minutos, agora a 160 °C.
- Se necessário, acrescente mais 1 ou 2 colheres de sopa de azeite.
- Mexa soltando bem do fundo do refratário.
- Ao retirar do forno, finalize com orégano e pimenta calabresa a gosto.
- Deixe esfriar e leve à geladeira por no mínimo 4 horas. O ideal é preparar de um dia para o outro.
Dicas da chef Cida Pessoa:
A caponata pode ser servida fria, em mini tapiocas, sobre fatias de pão italiano de fermentação natural, ou até como recheio de empanadas vegetarianas. “É uma receita que surpreende pelo sabor e pela versatilidade. Quem prova, nem imagina que o ingrediente principal era algo que ia para o lixo”, afirma Cida.