BAHIA
Governador participou de agenda, em Salvador, nesta sexta-feira, 3

Governador Jerônimo Rodrigues (PT) –
Fechar
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) abriu o jogo, nesta sexta-feira, 3, sobre o caso Binho Galinha (PRD), deputado estadual que está foragido da Justiça desde a deflagração, nesta semana, da operação “Estado Anômico”.
A ação, realizada em conjunto pela Polícia Federal (PF) em parceria com o Ministério Público da Bahia (MP-BA) teve como objetivo é desarticular uma organização criminosa especializada na lavagem de capitais advindos de jogo do bicho, agiotagem, extorsão, receptação qualificada, entre outras infrações penais, atuante em Feira de Santana (centro-norte da Bahia) e região.
Tudo sobre Política em primeira mão!
O governador foi questionado sobre o assunto durante a entrega de veículos para as Policlínicas Regionais de Saúde, no estacionamento da Secretaria estadual de Saúde (Sesab), Centro Administrativo da Bahia (CAB).
Na oportunidade, Jerônimo afirmou que cabe à Justiça apurar os fatos e à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) tomar as medidas necessárias quanto à permanência do parlamentar no cargo.
Leia Também:
“A comunidade, a população o elegeu. Elegeu para uma missão. No que diz respeito à questão judicial, não posso falar. Se tem denúncias, a polícia apurou, está apurando, é aguardar a Justiça apurar, tomar decisão e a Assembleia vai tomar também a decisão”, declarou o governador.
O petista pontuou que não cabe a ele interferir no caso diretamente, mas que acatará qualquer decisão a ser tomada pela Alba desde que esteja alinhada O petista pontuou que não cabe a ele interferir no caso diretamente, mas que acatará qualquer decisão a ser tomada pela Alba desde que esteja alinhada com a ética e a responsabilidade pública.
Não sou eu que tomarei [a decisão], é a Assembleia. Mas estarei ao lado dela, com a decisão que vier acertada, no sentido de garantir que não maculem a imagem de nós, políticos
Alba e Justiça sob pressão: e o mandato de Binho Galinha?
O caso envolvendo o deputado Binho Galinha (PRD), foragido da Justiça desde a deflagração da Operação Anômico — desdobramento da “El Patrón” — pela Polícia Federal (PF) e Ministério Público da Bahia (MP-BA), na quarta-feira, 1º, colocou luz sobre uma importante questão: o mandato do parlamentar na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).
Diante do cenário, surge a expectativa por uma movimentação do Conselho de Ética da Casa, instalada há mais de um ano e meio e presidida pelo deputado estadual Vitor Bonfim (PV). De lá para cá, sempre quando questionado sobre o assunto, o verde sempre adotou uma postura evasiva. Desde ontem, o Portal A TARDE vem tentando entrar em contato com ele, mas não vem obtendo retorno.
No entanto, fontes ouvidas por A TARDE, em caráter reservado, tem opiniões diferentes sobre o assunto. Há quem defenda que a própria Assembleia tome uma atitude sobre o assunto. Porém, outros adotam um tom mais cauteloso, esperando que a Justiça, inicialmente, tome à frente da situação para que, depois, a Alba venha a se manifestar.
Para um interlocutor, o legislativo baiano nunca passou por uma situação do tipo e que a Alba pode, pelo menos de início, suspender o mandato de Binho Galinha por 90 dias. Segundo a fonte, o período de afastamento se deve para que o próprio parlamentar possa se defender.
No entanto, considera pouco provável que o colega de parlamento escape da cassação do mandato, uma vez que as denúncias contra Binho Galinha são muito fortes. “Eu acho que tem que ter muita maturidade nesse momento, mas é uma situação gravíssima”, disse.
Siga o A TARDE no Google Notícias e receba os principais destaques do dia.
Participe também do nosso canal no WhatsApp.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Tags:
Siga nossas redes