A nova temporada da série Monstro estreou na Netflix na última sexta-feira (3/10) e desta vez mergulha na mente e nos crimes de Ed Gein. O assassino real inspirou alguns dos personagens mais perturbadores do cinema, como Norman Bates (Psicose), Leatherface (O Massacre da Serra Elétrica) e Buffalo Bill (O Silêncio dos Inocentes).
A produção, intitulada Monstro: A História de Ed Gein, revive um dos capítulos mais sombrios da história criminal dos Estados Unidos. Com oito episódios, a série reconstitui como um homem aparentemente solitário do interior do Wisconsin se transformou em um símbolo do terror americano.
Nascido em 1906, Ed Gein cresceu em um ambiente isolado e dominado por uma mãe autoritária, Augusta, que o criou sob rígidos princípios religiosos e o convenceu de que o mundo era corrompido pelas mulheres e pelo pecado. Quando ela morreu, em 1945, Gein ficou completamente sozinho na fazenda da família, o que se torna o ponto de partida para uma espiral macabra que misturava luto, obsessão e insanidade.
Entre 1954 e 1957, ele matou pelo menos duas mulheres: Mary Hogan, dona de um bar local, e Bernice Worden, proprietária de um armazém na cidade de Plainfield. Mas o que chocou o país foi o que a polícia encontrou ao investigar sua casa: móveis e utensílios feitos com restos humanos.
Havia cadeiras revestidas de pele, tigelas feitas de crânios, máscaras confeccionadas com rostos de mulheres e até um abajur montado com uma face humana.
As autoridades descobriram também que Gein desenterrava cadáveres de mulheres que lembravam sua mãe e usava partes dos corpos para “reconstruí-la”, como se tentasse trazê-la de volta à vida.
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Monstro: The Ed Gein Story
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Cena de Monstros: A História de Ed Gein
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Cena de Monstros: A História de Ed Gein
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Monstro: The Ed Gein Story, da Netflix
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Monstro: The Ed Gein Story
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Preso em 1957, Ed Gein foi considerado mentalmente incapaz de responder por seus crimes e enviado a um hospital psiquiátrico de segurança máxima. Mais tarde, em 1968, foi considerado apto a ir a julgamento e declarado culpado pela morte de Bernice Worden.
Mesmo assim, o tribunal o classificou como inimputável por insanidade. Ele passou o restante da vida internado em instituições para criminosos com distúrbios mentais, até morrer em 1984, aos 77 anos.