5 outubro, 2025
domingo, 5 outubro, 2025

Netflix: quem foi Ed Gein e por que ele é um “Monstro”

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A nova temporada da série Monstro estreou na Netflix na última sexta-feira (3/10) e desta vez mergulha na mente e nos crimes de Ed Gein. O assassino real inspirou alguns dos personagens mais perturbadores do cinema, como Norman Bates (Psicose), Leatherface (O Massacre da Serra Elétrica) e Buffalo Bill (O Silêncio dos Inocentes).

A produção, intitulada Monstro: A História de Ed Gein, revive um dos capítulos mais sombrios da história criminal dos Estados Unidos. Com oito episódios, a série reconstitui como um homem aparentemente solitário do interior do Wisconsin se transformou em um símbolo do terror americano.

Nascido em 1906, Ed Gein cresceu em um ambiente isolado e dominado por uma mãe autoritária, Augusta, que o criou sob rígidos princípios religiosos e o convenceu de que o mundo era corrompido pelas mulheres e pelo pecado. Quando ela morreu, em 1945, Gein ficou completamente sozinho na fazenda da família, o que se torna o ponto de partida para uma espiral macabra que misturava luto, obsessão e insanidade.

Entre 1954 e 1957, ele matou pelo menos duas mulheres: Mary Hogan, dona de um bar local, e Bernice Worden, proprietária de um armazém na cidade de Plainfield. Mas o que chocou o país foi o que a polícia encontrou ao investigar sua casa: móveis e utensílios feitos com restos humanos.

Havia cadeiras revestidas de pele, tigelas feitas de crânios, máscaras confeccionadas com rostos de mulheres e até um abajur montado com uma face humana.

As autoridades descobriram também que Gein desenterrava cadáveres de mulheres que lembravam sua mãe e usava partes dos corpos para “reconstruí-la”, como se tentasse trazê-la de volta à vida.

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Monstro: The Ed Gein Story

Divulgação

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Cena de Monstros: A História de Ed Gein

Divulgação/Netflix

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Cena de Monstros: A História de Ed Gein

Divulgação/Netflix

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Monstro: The Ed Gein Story, da Netflix

Divulgação

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Monstro: The Ed Gein Story

Divulgação

Preso em 1957, Ed Gein foi considerado mentalmente incapaz de responder por seus crimes e enviado a um hospital psiquiátrico de segurança máxima. Mais tarde, em 1968, foi considerado apto a ir a julgamento e declarado culpado pela morte de Bernice Worden.

Mesmo assim, o tribunal o classificou como inimputável por insanidade. Ele passou o restante da vida internado em instituições para criminosos com distúrbios mentais, até morrer em 1984, aos 77 anos.

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