Nas primeiras horas da segunda-feira (06 de outubro), a tranquilidade da comunidade dos Veleiros, no distrito de Corumbau, foi interrompida por um assassinato que assustou os moradores da região.
Keslley Lourenço Altoé (27 anos), foi executado a tiros dentro de casa, na Aldeia Tawá, área pertencente ao município de Prado. Segundo relatos, indivíduos armados arrombaram a porta dos fundos da residência e invadiram o imóvel, disparando diversas vezes contra a vítima, que morreu no local.
Logo após o crime, os autores fugiram em direção desconhecida, sem deixar pistas. Equipes da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) foram mobilizadas e enviadas até o local do homicídio, em apoio às autoridades locais.
Apesar de a mãe de Keslley ser casada com um indígena, a vítima não pertencia à comunidade indígena, mas havia retornado à aldeia neste ano, após viver no estado do Espírito Santo.
O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) de Itamaraju, após autorização do delegado plantonista Gilmar Meireles Prates, onde passará por exames de necropsia.
A autoria e motivação do crime ainda são desconhecidas, e o caso será investigado pelo delegado titular de Prado, Kleber Gonçalves, e sua equipe.
Moradores da região expressaram medo e preocupação com o aumento da violência em áreas rurais do município, cobrando mais presença policial e ações efetivas de segurança pública para evitar novas tragédias.
O homicídio reacende o debate sobre a falta de segurança nas comunidades isoladas de Prado, onde a presença das forças policiais é considerada insuficiente e reagente, chegando apenas após os crimes já consumados.