A cadeia produtiva da saúde na Bahia apresentou expansão significativa nos últimos anos e se consolidou como um dos principais polos do Nordeste. Segundo análise do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene/BNB), divulgada na última semana, o estado registrou crescimento de 17% nas contratações de mão de obra do setor, na posição de maio, resultado superior à média nordestina, que foi 12,7% e a nacional, de 10,1%.
Em 2023, a Bahia contabilizou 219 mil vínculos empregatícios relacionados à área de saúde. Além de Salvador, o estudo aponta que os municípios de Feira de Santana, Ilhéus-Itabuna, Porto Seguro, Vitória da Conquista, Barreiras, Jequié e Santo Antonio de Jesus se destacaram como centros relevantes para a cadeia produtiva.
Os dados analisados pelo Etene consideram toda a cadeia de saúde, que engloba desde a indústria farmacêutica até serviços hospitalares, diagnósticos, clínicas médicas, planos e seguros de saúde. Para o superintendente, o crescimento da Bahia acima das médias regional e nacional demonstram a relevância do setor na dinâmica econômica do estado e o avanço nas cidades do interior evidencia a descentralização positiva dos serviços e da geração de empregos.
“A Bahia se consolida como referência em serviços de saúde, com reflexos diretos na geração de empregos, atração de investimentos e fortalecimento da economia regional. O Banco do Nordeste segue apoiando este movimento, ampliando crédito para clínicas, hospitais, laboratórios e toda a cadeia, do interior à capital”, afirmou o superintendente estadual do Banco do Nordeste na Bahia, Pedro Lima Neto.
As linhas de crédito disponíveis financiam desde a implantação, modernização e ampliação de unidades de saúde até capital de giro para empresas do setor. Com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), é possível investir em máquinas, equipamentos, tecnologia e até em energia renovável, com prazos de até 20 anos e carência de até cinco anos.