16 outubro, 2025
quinta-feira, 16 outubro, 2025

Spotify e grandes gravadoras vão desenvolver conteúdos ‘responsáveis’ de IA

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O acordo, anunciado nesta quinta-feira (16), inclui proporcionar a artistas e selos fonográficos ferramentas que lhes permitam publicar seu próprio produto em um marco predefinido e obter uma compensação

Reprodução

Homem segurando celular com logo do Spotify à mostra

Com a onda de IA generativa, as faixas criadas total ou parcialmente com inteligência artificial estão inundando as plataformas de streaming

A plataforma de música online Spotify selou um acordo com as empresas fonográficas mais importantes do mundo para o desenvolvimento de produtos responsáveis de inteligência artificial (IA), controlados por artistas que poderão lucrar com eles. O acordo, anunciado nesta quinta-feira (16), inclui proporcionar a artistas e selos fonográficos ferramentas que lhes permitam publicar seu próprio conteúdo de IA em um marco predefinido e obter uma compensação. Segundo um comunicado de imprensa publicado nesta quinta-feira, a aliança inclui as três gravadoras dominantes (Sony Music, Universal Music e Warner Music), assim como o selo francês Believe.

Com a onda de IA generativa, as faixas criadas total ou parcialmente com inteligência artificial estão inundando as plataformas de streaming. O conteúdo de IA costuma ser gerado a partir de plataformas como Suno e Udio e seus modelos se baseiam em músicas existentes, cujos autores e intérpretes não recebem compensação. Embora várias denúncias tenham sido apresentadas para pôr fim ou regular estas práticas, não há jurisprudência a respeito.

O Spotify, assim como a maioria dos principais serviços de streaming, com exceção do Deezer, omite a identificação clara e sistemática de temas criados integralmente com IA. O Spotify oferecerá a autores, intérpretes ou titulares de direitos a opção de se excluírem do programa. “As ferramentas de IA que estamos desenvolvendo não substituirão a criatividade artística humana”, mas “darão aos artistas novas oportunidades criativas” e novas formas de “se conectar com os fãs”, assegurou a empresa.

Se a indústria fonográfica se mantiver à margem desta iniciativa, “a inovação na IA será desenvolvida em outros lugares, sem direitos, sem consentimento e sem compensação”, assegurou.

*Com informações do Estadão Conteúdo

Publicado por Fernando Dias

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