25 outubro, 2025
sábado, 25 outubro, 2025

Inflação acumulada dos alimentos é a menor desde setembro de 2024

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A mais recente prévia da inflação no Brasil revela um cenário alentador: em outubro, os preços de alimentos e bebidas caíram 0,02%, marcando o quinto mês consecutivo de deflação. Desde junho, esses itens ficaram 0,98% mais baratos, refletindo um alívio no bolso do consumidor.

Divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) indica uma desaceleração geral na inflação, que passou de 0,48% em setembro para 0,18% em outubro. Esse movimento é especialmente significativo para as famílias, já que os alimentos, que representam 21,63% da cesta de produtos, tiveram impacto substancial nas despesas do cotidiano.

O panorama anterior, entre setembro de 2024 e maio de 2025, foi marcado por uma alta contínua nos preços, impulsionada por condições climáticas adversas. No entanto, a tendência mudou, resultando em quedas mensais nos últimos cinco meses:

  • Outubro: -0,02%
  • Setembro: -0,35%
  • Agosto: -0,53%
  • Julho: -0,06%
  • Junho: -0,02%

Com isso, a inflação acumulada dos alimentos nos últimos 12 meses atingiu 6,26% em outubro, embora ainda superior ao índice geral do IPCA-15 (4,94%). Esse número, por sua vez, é o menor desde setembro de 2024, que registrou 5,22%.

A análise do IPCA-15 abrange 377 produtos e serviços, e quando focamos exclusivamente na alimentação no domicílio, excluindo consumos fora de casa, observamos uma taxa ainda mais positiva: -0,10% em outubro e 5,47% no acumulado anual, a menor desde agosto de 2024.

Os principais fatores que contribuíram para a diminuição dos preços em outubro incluem:

  • Cebola (-7,65%)
  • Ovo de galinha (-3,01%)
  • Arroz (-1,37%)
  • Leite longa vida (-1%)

Além disso, outros itens também apresentaram quedas significativas, como:

  • Pepino: -24,43%
  • Abobrinha: -20,80%
  • Morango: -15,63%
  • Peixe castanha: -12,68%

Por outro lado, a batata-inglesa, o feijão preto e o café moído se destacam nas altas, com aumentos substanciais. Isso mostra a complexidade do mercado de alimentos, que sempre fornece surpresas em sua dinâmica.

Felipe Queiroz, economista-chefe da Associação Paulista de Supermercados, vê o resultado de outubro como particularmente positivo. “A queda em produtos essenciais como arroz, leite e ovos é um sinal encorajador para as famílias, especialmente as de menor renda”, afirma ele.

Com uma safra recorde de grãos no horizonte, a expectativa é que a inflação continue em trajetória de desaceleração. Essa mudança deve proporcionar um alívio significativo aos consumidores nos próximos meses.

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