
Em um cenário internacional atribulado, a reunião entre Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, realizada no último domingo (26) em Kuala Lumpur, se destacou. O encontro, parte da Cúpula de Líderes da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), trouxe à tona a questão das sobretaxas que os EUA impõem sobre produtos brasileiros, assunto que gerou repercussão em importantes veículos globais.
A atmosfera durante o encontro não foi das mais confortáveis. O The New York Times reportou que ambos os líderes mostraram um certo desconforto ao lidarem com a imprensa. Lula furtou-se a comentar a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmando que a questão era “não da conta” do repórter, o que gerou eco nas análises internacionais. O presidente brasileiro, por sua vez, levou uma pauta detalhada, comentando a demora para o início da reunião devido às perguntas da mídia.
Em contraponto, o The Washington Post trouxe uma perspectiva intrigante sobre Lula, considerando que a pressão exercida pela tarifação norte-americana pode, na verdade, reforçar sua imagem entre os brasileiros, apresentando-o como alguém que enfrenta resistência diante das exigências dos EUA.
Por outro lado, a ABC News destacou a importância deste encontro como primeira viagem de Trump à Ásia desde seu retorno à Casa Branca, sugerindo um simbolismo político poderoso. O El País, um influente jornal espanhol, ressaltou a aproximação entre os dois governos após anos de tensões, considerando como uma das “piores crises na relação entre EUA e Brasil em dois séculos”.
A prática diplomática ganha novos contornos conforme Washington e Pequim parecem buscar uma distensão. A Al Jazeera, por sua vez, avaliou o encontro de maneira positiva, destacando as declarações do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, sobre a retomada imediata das negociações comerciais com expectativa de conclusão rápida.
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