Na próxima legislatura, a oposição no Senado Federal, amparada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, pode expandir sua bancada para impressionantes 44 senadores. Esse número é suficiente para eleger o próximo presidente da Casa em fevereiro de 2027, mas ainda não alcança os 54 necessários para avançar com um impeachment de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), como sonha a oposição com relação a Alexandre de Moraes.
O panorama foi traçado a partir de pesquisas da Real Time Big Data, que analisaram o posicionamento atual dos senadores e os candidatos potenciais em cada estado. A renovação do Senado está prevista para o próximo ano, com a eleição de dois terços dos 81 integrantes, e a oposição deve variar entre 42 e 44 senadores, dependendo dos resultados.
Cenários positivos para a bancada bolsonarista emergem em sete estados, onde a pesquisa indica possíveis ganhos: Acre, Alagoas, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Paraná, Roraima e Tocantins. Em contraste, a oposição pode perder uma cadeira em quatro estados, incluindo Amapá, Ceará, Espírito Santo e Sergipe.
A incerteza também permeia os estados de Rio Grande do Sul e São Paulo, onde não há clareza sobre as candidaturas. No Rio Grande do Sul, a saída dos senadores Paulo Paim e Luis Carlos Heinze traz questionamentos sobre se a ex-deputada Manuela D’Ávila irá se candidatar pelo PSOL, além da incerta pretensão do governador Eduardo Leite em buscar a presidência. No cenário paulista, as incertezas giram em torno dos mandatos de Giordano e Mara Gabrilli, com nomes como Guilherme Derrite e Fernando Haddad surgindo como possíveis sucessores.
De acordo com os dados da Real Time Big Data, a probabilidade de ampliação da bancada de oposição é visível em oito estados. Em Alagoas, roupas políticas intrigantes cercam a disputa, com Renan Calheiros liderando, enquanto Davi Davino Filho e Alfredo Gaspar surgem como possíveis adversários. No Acre, o ex-governador Márcio Bittar deve garantir sua reeleição, e no Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha é uma figura central nas próximas eleições.
Mato Grosso do Sul e Paraná também apresentam mudanças significativas com novos protagonistas na corrida. Em Rondônia e Tocantins, as pesquisas da Real Time Big Data indicam corridas apertadas, destacando candidatos que podem transformar o cenário atual do Senado.
As pesquisas realizadas entre agosto e outubro deste ano envolveram entre 800 e 1.500 entrevistados, com uma margem de erro de três pontos percentuais e um impressionante intervalo de confiança de 95%. Fique atento às movimentações políticas e compartilhe suas previsões nos comentários! Seus insights são valiosos para esta discussão.