29 outubro, 2025
quarta-feira, 29 outubro, 2025

Guerra no delivery: 99 afirma ser alvo de espionagem e roubo de dados

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Uma sombra se abateu sobre a 99, empresa de transporte e delivery, que opera sob o grande grupo chinês Didi Global. Recentemente, a companhia anunciou o início de uma “profunda investigação interna” após identificar uma série de tentativas de roubo de informações estratégicas. Esses ataques, que vão desde acessos indevidos a dados até furtos de equipamentos, levantam preocupações sobre a segurança de seus dados mais sensíveis.

Em seu comunicado, a 99 revelou que há indícios de comprometimento de informações confidenciais, incluindo planos de expansão da 99Food e detalhes sobre contratos com restaurantes. O aumento das investidas se deu após o lançamento de um novo modelo de delivery, que promete desafiar o domínio da concorrência, especialmente do iFood, até então líder do mercado com uma impressionante concentração de 80% do setor.

Os métodos empregados por grupos interessados na espionagem são alarmantes. Centenas de funcionários relataram receber abordagens de consultorias disfarçadas, oferecendo entre US$ 200 a US$ 1.000 para “conversas de pesquisa de mercado” que, na verdade, buscavam informações estratégicas da plataforma. Além disso, houve relatos de furtos de laptops de colaboradores que ocupam cargos críticos na empresa.

A 99 não está sozinha nessa luta. Nos últimos tempos, o setor de delivery no Brasil se viu em meio a um tumulto de acusações de espionagem corporativa. O iFood, seu principal concorrente, também denunciou assédio de consultorias internacionais e uma captação irregular de dados de seus funcionários, incluindo um caso de um ex-colaborador que baixou informações sobre 5 mil restaurantes associados.

A nova oferta da 99, que permite que restaurantes estabeleçam preços mais competitivos para delivery, intensificou a competição e desencadeou uma série de práticas predatórias entre as empresas do setor. Mesmo em meio a essa turbulência, a 99 se posiciona como uma força inovadora, questionando as práticas que historicamente prejudicam restaurantes, entregadores e consumidores, e preparando-se para defender seus dados e operações com determinação.

Diante desse cenário tenso, a proteção contra espionagem e a segurança da informação se tornaram prioridades essenciais. O que você pensa sobre essas práticas no mundo corporativo? Deixe seu comentário e participe da discussão!

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