O dia 29 foi marcado por uma leve oscilação do Ibovespa, que fechou aos 148.632,93 pontos, apresentando um avanço de 0,82%. Apesar de ter alcançado recordes históricos pela manhã, ultrapassando os 149 mil pontos, o índice perdeu força à tarde, alinhando-se com a tendência observada nas bolsas de Nova York. A causa principal foi a declaração de Jerome Powell, o presidente do Federal Reserve, que destacou a incerteza das decisões futuras do banco central americano.
Mesmo com essa queda, o Ibovespa conseguiu fechar em alta pelo terceiro pregão consecutivo, impulsionado por um corte de juros nos EUA e por expectativas otimistas sobre a reunião entre Donald Trump e Xi Jinping. A movimentação financeira totalizou R$ 23,5 bilhões, com o setor bancário se destacando graças ao desempenho positivo do Santander, que anunciou um lucro de R$ 4 bilhões, resultando em uma valorização de 1,60% das suas ações. O crescimento do preço do minério de ferro também foi um fator importante, contribuindo para a alta de 1,82% da Vale.
O marco histórico dos 149 mil pontos foi atingido em torno das 14 horas, uma conquista celebrada no mercado, especialmente após a divulgação de dados que mostraram uma desaceleração da inflação. O estrategista Bruno Takeo, da Potenza Capital,comentou que o mercado aguardava um discurso dovish de Powell, o que contribuiu para o otimismo imediato.
Enquanto isso, o dólar viveu uma jornada diferente. Após uma ligeira queda na parte da manhã, a divisa se valorizou ao longo do dia, fechando a R$ 5,3595. Essa alta foi influenciada por declarações de Powell que indicaram um endurecimento na política monetária americana. Mesmo assim, no acumulado do mês, o dólar apresenta uma valorização de 0,69%, menos que o recuo registrado em setembro.
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