CRISE NA SEGURANÇA
“Não podemos aceitar que o crime organizado continue destruindo famílias”, declarou Lula


Lula (PT) quebrou o silêncio sobre as ações do governo federal no Rio de Janeiro.
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Em um momento crítico, o presidente Lula (PT) abordou diretamente a questão da criminalidade no Rio de Janeiro, após uma megaoperação que resultou na morte de mais de 130 pessoas, em uma ação contra o Comando Vermelho (CV). Ele se reuniu com ministros e enviou o ministro da Justiça e o diretor-geral da Polícia Federal para uma missão de combate ao crime organizado, que aflige a região.
“Não podemos aceitar que o crime organizado continue destruindo famílias, oprimindo moradores e espalhando drogas e violência pelas cidades. Precisamos de um trabalho coordenado que atinja a espinha dorsal do tráfico sem colocar policiais, crianças e famílias inocentes em risco”, reconheceu Lula em suas redes sociais. Ele se comprometeu a mobilizar esforços entre as forças de segurança para enfrentar essa batalha.
Lula também fez menção à Operação Carbono Oculto, que em agosto desmantelou uma rede de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Ele enfatizou a urgência da aprovação da PEC da Segurança Pública, atualmente em tramitação no Senado. “Com a aprovação dessa PEC, garantiremos que as diversas forças policiais atuem de maneira conjunta no enfrentamento às facções criminosas”, pontuou.
Na manhã de quarta-feira, dois protagonistas importantes se uniram contra o crime: o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e o governador do Rio de Janeiro, Ricardo Castro (PL). Juntos, anunciaram a criação de um escritório emergencial destinado ao combate ao crime organizado no estado, coordenado por Victor Santos e Mário Sarrubbo. Essa é uma das várias frentes que o governo federal está implementando para combater a criminalidade.
Megaoperação
A Operação Contenção, realizada em 28 de setembro, visava cumprir mandados de prisão contra integrantes do Comando Vermelho. De acordo com a polícia, entre os mortos estão líderes de facções de outros estados, além de quatro policiais que perderam a vida no confronto. Ao todo, foram detidos 113 suspeitos e apreendidos 10 menores, além de 118 armas, incluindo 91 fuzis, explosivos e drogas. Essa ação contou com o apoio de 2,5 mil agentes das polícias Civil e Militar e do Ministério Público.
Esse momento exige uma resposta enérgica da sociedade. O que você pensa sobre as ações do governo? Compartilhe sua opinião e faça parte dessa discussão importante!
