O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ressaltou que a operação contra o Comando Vermelho, a mais letal da história do Rio de Janeiro, envolve um tema crucial: o conceito de soberania. Sua primeira declaração pública sobre o assunto foi feita na noite desta quarta-feira (29/10) em suas redes sociais.
“Cooperação e compartilhamento de informações são fundamentais. O que está em jogo é o próprio sentido de soberania. O Estado precisa retomar seu papel e devolver às pessoas o direito de viver com segurança e dignidade.”
— Tarcísio Gomes de Freitas (@tarcisiogdf) October 30, 2025
Na manhã desta quarta-feira, Tarcísio participou de uma videoconferência com governadores de direita, discutindo estratégias de apoio ao Rio de Janeiro após a grande operação. Juntamente com ele estavam os governadores Romeu Zema (Minas Gerais), Ronaldo Caiado (Goiás), Jorginho Mello (Santa Catarina) e Mauro Mendes (Mato Grosso).
A operação, que resultou em 132 mortes, incluindo quatro policiais, intensificou as críticas à gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. Em uma declaração anterior, o governador Cláudio Castro havia afirmado que o Planalto negou ajuda federal ao estado. Contudo, essa informação foi posteriormente corrigida, envolvendo complexas questões sobre a necessidade de adotar uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para o envio de apoio militar.
- Pelo menos 132 pessoas foram mortas durante a operação contra o Comando Vermelho, que começou na manhã do dia 28/10 no Rio de Janeiro.
- Entre os falecidos, quatro eram policiais – dois civis e dois militares.
- A operação visava desarticular a estrutura do Comando Vermelho, a principal facção do tráfico no estado, apreendendo os fuzis em posse da organização criminosa.
- Essa operação é marcada como a mais letal da história do Rio, e o governador reportou a morte de quatro policiais em um contexto de “narcoterrorismo”.
Desde a terça-feira (29/10), Tarcísio está em Brasília. Em sua agenda, ele se reuniu com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin e Kassio Nunes Marques, além de com o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Marco Aurélio Bellizze Oliveira.
Embora a presença do governador fosse esperada em um evento de filiação do deputado Pedro Lupion ao Republicanos, ele optou por participar da reunião com os governadores. Então, estava previsto seu retorno a São Paulo na tarde desta quarta-feira, com uma agenda no Palácio dos Bandeirantes com o apóstolo Estevam Hernandes, fundador da Igreja Apostólica Renascer em Cristo.
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