
Recentemente, Gretchen, aos 66 anos, surpreendeu seus fãs ao revelar sua luta contra a queda de cabelo. Em um desabafo sincero nas redes sociais, a cantora, conhecida pelo seu icônico mega hair, compartilhou que enfrenta a alopecia. “Não tenho mais cabelo”, declarou, tocando os corações de muitos que lidam com problemas semelhantes.
Consciente da situação, ela já iniciou um tratamento e considera a possibilidade de um transplante capilar para recuperar a densidade dos fios. Essa realidade atinge inúmeras mulheres, especialmente após anos de procedimentos químicos e uso frequente de apliques.
Mas em que momento o uso de alongamentos capilares transcende a estética e pode se tornar um risco real para os fios? A tricologista Olivia Ribeiro alerta que o uso prolongado de mega hair e apliques pode levar à alopecia por tração. Essa condição é resultado da força e peso aplicados repetidamente, podendo causar danos severos ao cabelo.
“Quando há tração constante, o cabelo pode quebrar ou até ser arrancado da raiz. A inflamação gerada pode produzir cicatrizes, resultando na perda definitiva”, explica a especialista. Fique atento aos sinais de alerta, como dor no couro cabeludo, fios quebradiços e afinamento progressivo. Ao notar esses sintomas, é crucial interromper o uso e buscar orientação profissional.
Mesmo aqueles que não possuem predisposição genética para a alopecia podem enfrentar agravantes. Fatores como deficiências nutricionais, estresse, tabagismo e até o uso de anabolizantes podem acelerar a queda. Além disso, procedimentos químicos, como alisamentos e colorações, aliado à tração dos apliques, fragilizam os folículos, dificultando a recuperação.

Nos casos de perda significativa, o tratamento deve ser adaptado às necessidades individuais. Isso inclui uma análise abrangente de hormônios, vitaminas e hábitos, combinando diferentes estratégias terapêuticas. Medicamentos tópicos, como minoxidil, laser de baixa potência ou microagulhamento, e mudanças de estilo de vida são algumas das alternativas.
“Os resultados podem ser perceptíveis em três meses, com melhorias visíveis na densidade após seis meses e resultados consistentes em um ano”, afirma Olivia.
O transplante capilar é uma opção quando o tratamento clínico alcançou seu limite, mas ainda é viável. Importante notar que transplante e tratamento clínico são complementares. No entanto, existem exceções: casos como alopecia frontal fibrosante e cicatriciais não costumam responder bem ao transplante, sendo necessário tratamento clínico exclusivo.
O desabafo de Gretchen destaca uma questão que vai além da aparência: a relação das mulheres com sua imagem. A primeira etapa é buscar ajuda profissional e informações confiáveis. Com um diagnóstico correto e um tratamento adequado, é possível restaurar não apenas os fios, mas também a autoestima.
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