Na madrugada desta quinta-feira, 30, a Rússia lançou um ataque massivo nas instalações de energia da Ucrânia, resultando na trágica morte de ao menos quatro pessoas e causando cortes de eletricidade em todo o país. Este ato bélico intensifica uma campanha iniciada recentemente pelo Exército russo, visando a infraestrutura energética ucraniana, especialmente com a aproximação do inverno. A Força Aérea da Ucrânia revelou que, durante a ofensiva, foram disparados 653 drones e 52 mísseis balísticos e de cruzeiro, dos quais 592 e 21, respectivamente, foram interceptados.
Os impactos foram sentidos em diversas regiões, incluindo Zaporizhzhia, que abriga a maior usina nuclear da Europa. As informações indicam que os bombardeios atingiram prédios residenciais, ferindo várias pessoas. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, relatou, em suas redes sociais, que o ataque deixou dezenas de feridos, incluindo cinco crianças, e, lamentavelmente, duas vítimas fatais.
Na região de Vinnytsia, um relato preocupante surgiu sobre a morte de uma menina de sete anos em decorrência dos ataques. Além disso, a promotoria da região de Kherson afirmou que um cidadão perdeu a vida devido ao ataque com artilharia, morteiros e diversos tipos de drones. A gravidade da situação se torna mais evidente à medida que o operador público de energia, Ukrenergo, anunciou cortes significativos de eletricidade em várias áreas, enquanto DTEK, o maior grupo energético privado do país, relatou severos danos nas centrais térmicas.
A resposta do Ministério da Defesa da Rússia a esta situação foi de reafirmação da sua estratégia, informando ter realizado um ataque “maciço” a “empresas militares e industriais” e à “infraestrutura energética” necessária para suas operações. Além disso, afirmaram ter capturado novos povoados em regiões estratégicas, o que intensifica ainda mais a tensão na região.
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