A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou que, a partir de outubro, a bandeira vermelha patamar 1 estará em vigor, resultando em um adicional de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Nos meses anteriores, a bandeira vermelha estava em patamar 2, onde o adicional era R$ 7,87 por 100 kWh. A mudança para o patamar 1 reflete a necessidade de adaptação aos desafios climáticos enfrentados, especialmente a baixa pluviosidade, que impacta diretamente os reservatórios das usinas hidrelétricas.
O cenário hídrico permanece complicado. Segundo a Aneel, a escassez de chuvas tem exigido o acionamento de usinas termelétricas, que possuem um custo de operação mais elevado. Essa necessidade reforça a decisão de manter a bandeira em patamar 1, para garantir a oferta de energia. “A fonte solar é intermitente e não gera fornecimento constante, especialmente em horários de pico”, acrescentou a agência.
O sistema de bandeiras tarifárias, instaurado em 2015, é um mecanismo que reflete os custos variáveis da geração de energia. As bandeiras são categorizadas em cores, sinalizando o custo de produção de energia utilizado nas residências, comércios e indústrias. Quando a bandeira é verde, não há acréscimos; já nas bandeiras vermelha e amarela, um valor adicional é aplicado a cada 100 kWh consumidos.
Agora, o que você pensa sobre esses aumentos nas tarifas? Compartilhe suas opiniões e experiências nos comentários abaixo e ajude a enriquecer a discussão sobre a energia no Brasil!