As fortes chuvas e ventos que se abateram sobre o interior de São Paulo no último domingo (2/11) causaram estragos significativos em diversos municípios. Em Assis, 20 escolas apresentam danos estruturais, levando à decisão de suspender as aulas na rede municipal nesta segunda-feira (3/11) para que a Defesa Civil realize avaliações técnicas.
Na madrugada de sábado para domingo, a cidade foi atingida por chuvas torrenciais e ventos intensos. A Defesa Civil mobilizou sua Coordenadoria Regional para apoiar o processo de recuperação das áreas afetadas. Estimativas apontam cerca de 90 árvores tombadas na cidade, além de destelhamentos de residências e até um colapso estrutural em um imóvel.
Muitas famílias foram forçadas a deixar suas casas e encontram abrigo provisório em hotéis ou na casa de parentes. Ao longo do domingo, equipes da Prefeitura e da Defesa Civil trabalhavam incansavelmente em atendimentos e reparos emergenciais.
Outras cidades também enfrentaram os efeitos da tempestade. Araraquara viu destelhamentos, quedas de árvores e outdoor, resultando em alagamentos em alguns pontos. Seis pessoas ficaram desalojadas, mas ninguém se feriu. Em Magda, um raio atingiu a casa de um casal de idosos, provocando um incêndio, mas sem feridos, uma vez que os moradores foram acolhidos por familiares.
As instabilidades climáticas também afetaram Campos do Jordão, onde foram registradas rachaduras em terrenos e quedas de árvores. Em Indiana, cerca de 50 imóveis ficaram sem energia devido a queda de árvores sobre a rede elétrica. Barretos também enfrentou chuvas intensas, resultando em alagamentos e quedas de postes, mas sem registro de vítimas.
Entretanto, a tragédia mais impactante ocorreu em Regente Feijó, onde o empresário Marcelo Giglio de Souza, de 47 anos, perdeu a vida ao ser atingido por um galho de árvore durante uma festa universitária. A festa, organizada por estudantes de Medicina, foi marcada por ventos de cerca de 95 km/h que provocaram o colapso da estrutura. Várias pessoas ficaram feridas, com pelo menos 40 hospitalizadas.
“A comissão está profundamente abalada com o ocorrido. Nossa prioridade é prestar apoio às famílias afetadas, que vivenciam um momento extremamente difícil”, declarou a Comissão de Formatura da Faculdade de Medicina.
A empresa responsável pela organização, Euphoria Formaturas, expressou seus sentimentos e afirmou que estava em conformidade com todas as diretrizes legais. “Estamos colaborando plenamente com as autoridades para esclarecer os fatos”, destacou a empresa.
Enquanto o clima severo trouxe dor e destruição, também evidenciou a resiliência da comunidade. Agora, é hora de refletir sobre o ocorrido e como podemos apoiar aqueles que enfrentam desafios. O que você pensa sobre a resposta à crise? Compartilhe sua opinião ou experiência!