Com a crise política desencadeada pela delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, na última quinta-feira (18), e o julgamento da chapa Dilma-Temer marcado para o dia 6 de junho no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o clima é de preocupação e pressão política na corte. Em contrapartida, o presidente Michel Temer quer prolongar a ação e ganhar tempo.
De acordo com as informações divulgadas hoje na coluna “Painel”, do jornal Folha de São Paulo, assinada pela jornalista Daniela Lima, ministros da corte admitem em conversas de bastidores, que o clima é pela cassação de Temer.
Com a possibilidade de derrota já mapeada por sua equipe Temer planeja prolongar a ação no TSE e vai trabalhar para conseguir um julgamento longo, prolongando o desfecho para depois do mês de junho. A aposta é que um dos julgadores da ação no TSE faça um pedido de vista para analisar o caso com mais profundidade.
Cenário anterior
Antes da operação da Polícia Federal com base nas delações da JBS, na última quinta, a intenção do governo era de que a ação tivesse desfecho logo em junho, já que a previsão do Planalto era favorável a Temer, segundo Andréia Sadi. Mas com a tensão atual, a expectativa é desfavorável a Temer, e a estratégia agora é alongar o fim do processo de cassação da chapa Dilma-Temer no TSE.
Por | Correio da Bahia