A cinco dias para o término, o mês de julho de 2018 já está sendo considerado o mais violento dos últimos anos no município de Itamaraju. Com registros de vários homicídios, tentativas de homicídios, assaltos a mão armada e roubos de carro.
As autoridades policiais vêm tentando identificar e localizar os principais suspeitos pela onda de crimes no município e os números da violência na cidade inibem a comunidade até de realizar suas atividades comuns, com receio de tornar mais um número para a estatística da violência urbana. Como foi o caso de um trabalhador que morreu vítima de bala perdida no cumprimento de seu trabalho diário.
Mesmo não tendo as estátisticas oficiais da polícia, a comunidade tem se assustado e cobram por mais segurança. As ações estão sendo intensificadas e os resultados apresentados ainda são poucos, diante da tamanha ousadia da criminalidade.
Duas mortes por arma de fogo foram contabilizadas na zona rural e o acusado de um dos assassinatos foi morto em confronto, quando a polícia realizava o cumprimento de mandado de prisão expedido pelo juiz da vara crime do município.
Em uma dessas ações a polícia também recuperou uma motocicleta abandonada, com restrição de roubo do município de Teixeira de Freitas, que é alvo de investigação, podendo possuir ligação com os crimes de assassinato. Qualificando as ações criminosas como uma guerra em disputa a áreas dominadas pelo tráfico de drogas.
Sem contar que as centrais de atendimento da Polícia Militar e civil, recentemente foram direcionadas a responder no município de Teixeira de Freitas.
Os números ainda pioram quando somados aos índices de criminalidade nos municípios vizinhos como Prado, Alcobaça, Caravelas e Teixeira de Freitas. As autoridades da região devem promover nos próximos dias ações, cobrando do governo estadual medidas.
Em Itamaraju, a sociedade civil organizada e entidades representativas tem se reunido a fim de discutirem sobre a violência, nos próximos dias vão as ruas em caminhada pela paz.
As autoridades solicitam que quaisquer informações da comunidade poderão ser passadas de forma anônima nos telefones (190) da polícia militar e (197) da polícia civil.