Integrantes do governo Lula têm “na manga” uma resposta caso sejam cobrados por outros países, durante a passagem do presidente por Nova York nesta semana, sobre as queimadas que atigem o Brasil.
Segundo auxiliares presidenciais, a orientação é para que o governo diga que os incêndios não eram esperados e estavam fora do controle do governo, porque teriam sido, na maioria dos casos, “criminosos”.
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Presidente Lula discursa na ONU
Ricardo Stuckert/PR
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Lula durante cerimônia no Planalto
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Lula e Marina
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TCDF prorroga concurso do CBMDF e libera nomeações
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Lula e seus ministros pretendem ainda lembrar eventos climáticos extremos recentes em outras partes do mundo, como os incêndios em Portugal e as enchentes na Europa Central e nos Estados Unidos.
A orientação no governo é para que os demais integrantes da gestão Lula adotem o mesmo discurso do presidente, especialmente em relação aos incêndios que atingem o Brasil.
Discurso de Lula Nesta terça-feira (24/9), Lula faz o discurso de abertura na Assembleia-Geral da ONU. A previsão é de que o petista mencione o teor dessas respostas em parte de sua fala durante o evento.
A coluna apurou que o petista deve fazer um discurso mais longo. No domingo (22/9), como noticiou o Metrópoles, o presidente chegou a ter o microfone cortado após estourar o tempo em fala na ONU.
A expectativa é de que, no discurso de terça, Lula volte a falar sobre pautas importantes para governo brasileiro, como o combate à fome e a questão das mudanças climáticas.
O atual chfe do Palácio do Planalto deve abordar ainda questão da transição energética e do desenvolvimento sustentável, além de reforçar a defesa do multilateralismo.