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Acusado de possuir participação em morte de Marielle, morre em confronto com polícia da Bahias

No imóvel usado por Adriano Magalhães da Nóbrega para se esconder, localizado na zona rural do município de Esplanada, foram encontrados 13 celulares. Além dos aparelhos, a polícia baiana encontrou ainda uma pistola, um revólver e duas espingardas. Adriano é suspeito de envolvimento na morte de Marielle Franco, assassinada em 2018 quando cumpria o mandato de vereadora pelo Rio de Janeiro.

Oficiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Litoral Norte, do Grupamento Aéreo (Graer) e da Superintendência de Inteligência (SI) da SSP da Bahia encerraram as varreduras no início da tarde deste domingo (09).

Os materiais foram encontrados em diferentes cômodos da casa. O caso que terminou com a morte em confronto do ex-policial militar do Rio de Janeiro e foragido da Justiça foi registrado no Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) da Bahia.

Toda formalização da ocorrência foi repassada para equipe do RJ que deu apoio com informações e investigava Adriano.

O corpo de Adriano já está no Departamento de Polícia Técnica de Alagoinhas, aguardando reconhecimento.

Quem é Adriano Magalhães da Nóbrega

Adriano é suspeito de ter envolvimento na morte da vereadora carioca Marielle Franco e foi morto na manhã deste domingo (9) durante uma ação da polícia na cidade de Esplanada, no Nordeste baiano. Capitão Adriano (como ele é conhecido) é acusado de liderar uma das maiores milícias do Rio de Janeiro, o Escritório do Crime, e estava foragido desde janeiro de 2019.

De acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP), Adriano começou a ser monitorado por equipes de inteligência da pasta após a informação de que ele teria buscado esconderijo na Bahia. Ele foi encontrado em um imóvel na zona rural de Esplanada.

De acordo com o UOL, Adriano entrou no Bope em 1996, e fez o curso de operações especiais do Bope, onde conheceu Fabrício de Queiroz, que trabalhou como assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), quando este foi deputado estadual. Anos depois, Queiroz indicou a mãe e a mulher de Capitão Adriano para trabalhar no gabinete do filho mais velho do presidente da República, Jair Bolsonaro.

Adriano foi um dos homenageados por Flávio Bolsonaro com a Medalha Tiradentes, a mais alta honraria da Assembleia Legislativa do Rio, em 2005, enquanto estava preso sob acusação de homicídio.

Por | Correio

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