A aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft tem dado o que falar nos últimos meses, enquanto órgãos reguladores como FTC e CMA estão analisando o caso e a Microsoft vem batalhando para que seja aprovado.
Agora um novo capítulo acaba de se desenrolar. A Sjunde AP-Fonden, uma agência governamental sueca que administra pensões para os habitantes da Suécia, entrou com um processo recentemente contra a empresa.
Esse processo se foca menos em como a aquisição irá afetar a indústria e mais em como ela chegou a ser realizada, com a agência questionando o CEO Bobby Kotick após os muitos escândalos de má conduta sexual da Activision Blizzard antes do anúncio.
A Sjunde AP-Fonden alega que a fusão da Microsoft e da Activision Blizzard foi “manipulada para explorar a crise de assédio sexual da gigante dos jogos e proteger seu CEO”. Para a agência, o preço de $ 69 bilhões foi projetado para permitir que Kotick mantenha seu posição até o final da revisão regulatória.
A agência ainda afirma que a Microsoft estaria conspirando junto da Activision, sabendo que a empresa e Kotick estariam “fracos e feridos”, usando isso para adquirir a maior empresa de jogos “a preço de banana” e alegando que o processo todo é uma farsa.
A Microsoft explorou conscientemente o escândalo de assédio e sua influência comercial sobre a Activision precisamente para oferecer a Kotick uma maneira de salvar sua própria pele. Ela conspirou com Kotick e o conselho para ajudá-los a escapar das consequências pessoais e profissionais desse escândalo.
Em resposta a Microsoft afirmou que a proposta de aquisição da Activision Blizzard foi negociada de forma legal e justa.