O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quarta-feira, 1º, pela manutenção da prisão do ex-secretário de segurança do Distrito Federal, Anderson Torres. A decisão do magistrado atende a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que emitiu parecer afirmando que a eventual liberdade de Torres poderia colocar em risco o andamentos das investigações, da colheita de provas e da persecução penal. “Os atos apurados são graves e, a princípio, podem caracterizar os delitos tipificados nos artigos 359-L (abolição do Estado Democrático de Direito com violência ou grave ameaça), 359-M (golpe de Estado), combinados com o art. 13, § 2º, “a”, do Código Penal”, diz um trecho do documento, assinado pelo subprocurador-geral da República e coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, Carlos Frederico Santos. Como a Jovem Pan mostrou, o ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro é investigado por suposta omissão durante as invasões e depredações às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro, em Brasília.