A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está conduzindo uma investigação detalhada sobre a Enel em São Paulo, em resposta a um apagão que deixou 2,1 milhões de pessoas sem energia. A agência alertou que, caso sejam identificadas falhas significativas ou negligência por parte da empresa, poderá haver sanções, que incluem multas pesadas e até a possibilidade de revogação da concessão. A prioridade da Aneel é assegurar que o fornecimento de energia seja restabelecido e que os direitos dos consumidores sejam respeitados. Em paralelo, o governo anunciou a realização de uma auditoria para avaliar a fiscalização exercida sobre a Enel, buscando entender as causas do apagão e a resposta da empresa à crise.
Após três dias do incidente, cerca de 500 mil residências ainda permanecem sem eletricidade. A Enel recebeu um prazo adicional de três dias para normalizar a situação e restabelecer o serviço a todos os afetados. A pressão sobre a empresa aumenta à medida que os consumidores aguardam soluções. Desde 2018, a Enel já enfrentou sete multas relacionadas à qualidade do atendimento e ao fornecimento de energia, o que levanta preocupações sobre a eficácia de sua gestão.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA