Em nota, a Autoridade Portuária da Bahia (Codeba) informou ao Bahia Notícias que está tomando medidas para solucionar os problemas ambientais apontados por órgãos de fiscalização em seus portos. A resposta vem logo depois do Ministério Público Federal (MPF) apurar o despejo de sucata no Porto de Aratu, em Candeias.
A Codeba reforçou o ‘compromisso com a sustentabilidade e a preservação ambiental, adotando soluções práticas e transparentes para garantir a segurança e a conformidade ambiental em suas operações’. E a execução de programas ambientais, incluindo a implementação de um sistema de drenagem pluvial nos píeres.
A companhia afirma que a disposição inadequada de sucatas já foi resolvida e que está exigindo das arrendatárias o uso de equipamentos de segurança para evitar vazamentos de óleo.
Confira a nota na íntegra:
“A Autoridade Portuária da Bahia – CODEBA informa que vem adotando medidas concretas e eficazes para tratar e corrigir inconformidades acumuladas ao longo de décadas nos portos públicos do estado. Reiteramos que todas as questões apontadas pelo IBAMA e comunicadas ao Ministério Público Federal (MPF) estão sendo devidamente atendidas.
Em relação ao lançamento irregular de efluentes no mar e ao risco de vazamento de óleo de equipamentos utilizados no píer, destacamos:
a conclusão da obra de implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário do Porto de Aratu; a execução, no primeiro trimestre de 2025, de programas ambientais, incluindo a implementação de um sistema de drenagem pluvial nos píeres, por meio da contratação de uma empresa especializada; a exigência das arrendatárias do uso de kits SOPEP (Plano de Emergência Individual para Derramamento de Óleo) nos píeres e a utilização de bandejas de contenção sob equipamentos em operação que possam apresentar vazamento de óleo ou diesel. Sobre a disposição inadequada de sucatas, informamos que o serviço de retirada foi concluído em março de 2024.
A CODEBA reforça o compromisso com a sustentabilidade e a preservação ambiental, adotando soluções práticas e transparentes para garantir a segurança e a conformidade ambiental em suas operações”.