Ministra Patrícia Bullrich declarou que Brasil não entrou em contato com Milei e que, por enquanto, tudo não passa de “propaganda”

Patrícia Bullrich (na foto) falou neste sábado (8.jun.2024) a uma rádio local reprodução/YouTube Televisión Pública – 1º.out.2023

PODER360 8.jun.2024 (sábado) – 18h25

A ministra de Segurança da Argentina, Patrícia Bullrich, disse não ter nenhuma informação sobre os envolvidos nos atos extremistas de 8 de janeiro estarem em território argentino. Declarou que o Brasil não entrou em contato com o governo de Javier Milei para quaisquer pedidos de deportação, conforme declarado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A fala da ministra em entrevista à Radio Mitre se dá depois de a Polícia Federal anunciar que irá solicitar a extradição de 65 condenados que teriam fugido para a Argentina ao serem condenados pelos atos. Disse que, enquanto não houver pedidos oficiais, as declarações do governo brasileiro devem ser consideradas como propaganda.

“Ainda não temos nenhuma informação desse tipo, não temos alertas vermelhos sobre essas pessoas.  Uma coisa é o Brasil pedir e outra é eles já terem já julgamento ou condenação, que é o momento em que se pode pedir a extradição”, falou.

Bullrich não disse se há pessoas foragidas em território argentino e que o governo local não tem nenhuma lista com nomes, número de pessoas ou motivos pelos quais são acusados. “Por enquanto permanece como propaganda e não como um fato jurídico válido”, afirmou. 

Eis a fala de Patrícia Bullrich:

Novos presos de 8 de janeiro O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes mandou prender na 5ª feira (6.jun.2024) 208 envolvidos nos atos extremistas no 8 de Janeiro por descumprimento de medidas cautelares.

A Polícia Federal já havia deflagrado 27 fases da operação Lesa Pátria, que visava a prender extremistas, autoridades consideradas omissas e incitadores e financiadores do 8 de Janeiro.