InícioEditorial“Besteira”, “explosão”: o que GCM disse à PM após matar secretário

“Besteira”, “explosão”: o que GCM disse à PM após matar secretário

São Paulo — O guarda civil metropolitano (GCM) Henrique Marival de Sousa, preso em flagrante após matar o secretário-adjunto de segurança da Prefeitura de Osasco, Adilson Custódio Moreira, demonstrava nervosismo e preocupação enquanto negociava sua entrega à polícia.

“[Ele] estava nervoso, preocupado. A todo momento pediu para dar apoio para a família. [Disse] que teria feito uma besteira, [teve] uma explosão”, afirmou o coronel da PM Valmor Racorti.

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Henrique Marival de Sousa dentro de viatura

Prédio da Prefeitura de Osasco está isolado
 A Prefeitura de Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo, foi alvo de tiros na tarde desta segunda-feira (6/1)
Não há civis envolvidos, e os demais funcionários foram orientados a deixar o local
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GCM preso após matar secretário-adjunto de Osasco

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Henrique Marival de Sousa dentro de viatura

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Prédio da Prefeitura de Osasco está isolado

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A Prefeitura de Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo, foi alvo de tiros na tarde desta segunda-feira (6/1)

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Não há civis envolvidos, e os demais funcionários foram orientados a deixar o local

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O secretário-adjunto de Segurança, Adilson Custódio Moreira, foi baleado por um agente da Guarda Civil Metropolitana (GCM)

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Adilson Custódio Moreira

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Henrique Marival de Souza

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GCM preso após matar secretário em Osasco

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Segundo o coronel, a negociação com o suspeito foi feita por videochamada, com a presença de um advogado, uma vez que o guarda havia se trancado em uma sala com o secretário.

A apuração inicial da PM indica que uma desavença profissional teria motivado os disparos, e que Adilson não conseguiu reagir.

Henrique foi preso nesta segunda-feira (6/1) na sede da administração municipal, na região metropolitana de São Paulo.

A motivação do crime

Segundo a GCM, Henrique Marival de Sousa, estava prestes a mudar de escala, segundo a GCM.

“Ele trabalhava em vários equipamentos públicos. Nesse momento, a gente ia mudar ele de escala, tirar de um posto e encaminhá-lo para outro”, disse o comandante Erival, da GCM de Osasco.

Henrique trabalhava havia mais de 10 anos como servidor público, segundo o coronel.

Os disparos aconteceram após uma reunião da corporação no local. O suspeito e a vítima permaneceram por aproximadamente uma hora e meia trancados dentro de uma sala.

“A gente não vai entrar muito no mérito da questão, a Seccional vai apurar, até porque ninguém estava presente no momento”, disse o coronel Valmor Racorti, comandante do policiamento de choque.

Como foi a ação do GCM

Adilson Custódio Moreira foi morto nessa segunda-feira (6/1), dentro da sede da administração pública de Osasco, na região metropolitana de São Paulo. A vítima foi atingida por um tiro na cabeça. O Metrópoles apurou que pelo menos 10 disparos foram efetuados.

O autor do crime, Henrique Marival de Sousa, foi preso por volta das 19h. Cerca de 2h antes, havia começado uma reunião que era realizada no prédio da prefeitura,

O secretário participava de uma reunião com guardas municipais da cidade. No fim do encontro, ele disse que quem quisesse conversar em particular, poderia ficar. Foi quando Henrique permaneceu na sala.

Na sequência, de acordo com testemunhas presentes na prefeitura, foram ouvidos disparos dentro da sala. O autor dos tiros teria trancado a porta e impedido a entrada dos funcionários e outras pessoas.

A partir de então, o pânico tomou conta das pessoas que estavam no local. A notícia se espalhou. Viaturas da Guarda Civil Municipal de Osasco e da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e ambulâncias foram acionadas.

A GCM de Osasco iniciou as negociações com o atirador — que impedia o acesso das equipes para socorrer o secretário-adjunto, que estava ferido na cabeça.

O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) (da Polícia Militar (PM) foi acionado e assumiu as negociações, conforme informou o comandante da tropa, pelo coronel Valmor Racorti.

De acordo com relatos de testemunhas, a esposa do guarda foi até o local do crime para convencer Henrique a se entregar à polícia. Ele foi detido na sequência.

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