O presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou na noite deste domingo (10) a morte do guarda municipal Marcelo Arruda, morto na própria festa de aniversário com o tema do PT, por um agente penitenciário bolsonarista.
No Twitter, Bolsonaro pediu que seus eleitores que apoiarem “quem pratica violência contra opositores mude de lado e apoie a esquerda”.
A policial municipal Pamela Suellen Silva, mulher de Marcelo, disse ao jornal O Globo que o assassino xingou os convidados aos gritos de “Bolsonaro” e “mito”. Marcelo comemorava 50 anos. Ele deixa dois filhos: Pedro, com apenas 40 dias, e Helena, de seis anos.
“Independente das apurações, republico essa mensagem de 2018: Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos”, escreveu Bolsonaro, que completou: “É o lado de lá que dá facada, que cospe, que destrói patrimônio, que solta rojão em cinegrafista, que protege terroristas internacionais, que desumaniza pessoas com rótulos e pede fogo nelas, que invade fazendas e mata animais, que empurra um senhor num caminhão em movimento”, escreveu Bolsonaro no Twitter.
Bolsonaro já fez declarações com discurso de ódio, como quando disse que ia “fuzilar a petralhada”, em um evento de campanha em 2018.
“Falar que não são esses e muitos outros atos violentos, mas frases descontextualizadas que incentivam a violência é atentar contra a inteligência das pessoas. Nem a pior, nem a mais mal utilizada força de expressão, será mais grave do que fatos concretos e recorrentes”, escreveu.