Entre os muitos tópicos no qual foram abordados durante a teleconferência da Take-Two Interactive com seus acionistas, além dos 87 projetos em desenvolvimento, as vendas de Grand Theft Auto V e Red Dead Redemption II, e o sucesso da fusão da editora com a Zynga, outros pontos foram re-explorados.
Muitos investidores da Take-Two continuam comentando sobre o apelo atual dos jogos digitais, especialmente no quesito de disponibilização dos jogos para uma gama maior de jogadores, que fuja das bolhas PC e console. Para isso ser possível, é necessário de infra-estrutura na Nuvem, e co-relacionado a isso, os serviços de assinatura de jogos.
A Microsoft é uma empresa que vem apostando fortemente suas fichas nesse setor com o Game Pass e o Xbox Cloud Gaming, mas assim como no passado recente, o CEO da Take-Two se mostra na defensiva.
O CEO Zelnick mantém seu grande ceticismo sobre as assinaturas de jogos, citando que elas não fazem tanto sentido para o entretenimento “interativo” versus “linear”. Zelnick aha que não há valor em disponibilizar títulos no primeiro dia.
“Os jogos são melhores como um negócio de catálogo, na base de vendas”, afirma Strauss Zelnick.
O executivo acredita que não há nada na indústria que substituirá o modelo tradicional das vendas de jogos, configuradas entre mídia física e digital, citando também que a recepção ao aumento de 10 dólares (USD 10) no valor dos jogos triplo A, tornando seus valores US$ 70 (anteriormente o valor base era US$ 60) como algo recebido de boa forma pelo público, e que tais mecânicos são difíceis de serem explorados quando os jogos estão disponíveis em serviços de assinatura desde o day-one.
E você, concorda com a opinião do CEO da Take-Two, ou vê a estratégia atual da Microsoft com o Game Pass como um meio-termo viável para jogos de grande orçamento que tem como fator principal a fórmula linear? Deixe sua opinião no campo de comentários abaixo.