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CET diz que radares da região envolvendo o acidente com Porsche estavam desativados

Segundo informou a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) os radares de velocidade perto da região do acidente envolvendo um Porsche e um Renault Sandero, no último dia 31, estavam desativados. O acidente ocorreu na avenida Salim Farah Maluf, no Tatuapé e resultou na morte do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos. A Polícia Civil suspeita que o motorista do Porsche, Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, estava embriagado e dirigia o veículo de luxo em alta velocidade, o que resultou na colisão dos carros. As investigações ainda estão em andamento. “A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito e da Companhia de Engenharia de Tráfego, esclarece que os equipamentos da via estão passando por atualização tecnológica, em atendimento à Resolução 798 do Contran. A previsão é de que os equipamentos sejam restabelecidos até o final do mês”, informa o órgão municipal. Na última semana, a polícia voltou a pedir a prisão preventiva de Andrade Filho, pois o empresário tem alto poder aquisitivo e, por isso, pode tentar fugir para outro país.
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Esta não é a primeira vez que o empresário se envolve com excesso de velocidade, ele teve a carteira de motorista suspensa recentemente pelo mesmo fator. Ainda conforme testemunhas que relataram a hipótese de embriaguez de Andrade Filho, acabou-se usando as informações para sustentar o pedido de prisão preventiva. Algumas outras testemunhas deverão ser ouvidas nos próximos dias, inclusive a namorada de Andrade Filho, que estava com ele em uma festa antes do acidente. Ela deve prestar depoimento nesta semana. O inquérito deve durar cerca de 30 dias, contando desde a data do acidente (31 de março). O empresário Andrade Filho se entregou quase 40 horas depois do acidente, coincidindo com o momento em que Ornaldo Viana estava sendo sepultado em Guarulhos. No primeiro depoimento do empresário, ele disse que dirigia o carro de luxo “um pouco acima” da velocidade, entretanto, conforme as câmeras de segurança da rua filmaram, ele estava em alta velocidade. Os advogados do empresário, Carine Acardo Garcia e Merhy Daychoum, o episódio foi uma fatalidade. “Prematuro, neste momento, julgarmos as causas do acidente, na medida em que os laudos das perícias realizadas ainda não foram concluídos”, disse, em nota. Os advogados se manifestaram após a apresentação do empresário à polícia. A defesa também negou que o cliente tenha fugido do local do acidente e afirmou que ele apenas se “resguardou de linchamento”, todavia, segundo a polícia informou, a mãe de Andrade Filho foi até o local do acidente e disse que levaria o filho ao hospital São Luiz, no Ibirapuera, zona sul da cidade, para tratar de um ferimento na boca. Quando os agentes foram ao hospital para fazer o teste do bafômetro e colher sua versão do acidente, não encontraram nenhum dos dois. “Importante destacar que Fernando não fugiu do local do acidente, uma vez que já havia socorro sendo prestado às outras vítimas. Fernando, já devidamente qualificado pelos policiais militares de trânsito, tendo sido liberado pela Polícia Militar para que fosse encaminhado ao hospital”, diz a defesa.

*Com informações do Estadão Conteúdo

 

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