O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) decretou ponto facultativo nas repartições públicas da capital nesta sexta-feira, 24. O motivo é a greve do Metrô. A medida, que será publicada no Diário Oficial, no entanto, não valerá para trabalhadores de serviços essenciais como serviço funerário, unidades de atendimento das secretarias de Saúde e Assistência Social, toda a rede municipal de ensino e a Segurança Urbana. A iniciativa visa reduzir o impacto no trânsito, no deslocamento dos servidores públicos para o trabalho. O Metrô informou que as linhas afetadas pela greve dos metroviários em São Paulo estão operando parcialmente. A liberação ocorreu no fim da tarde desta quinta-feira, 23. Na Linha 1 – Azul, a circulação ocorre entre Ana Rosa a Luz. Na Linha 2 -Verde, a operação ocorre entre as estações Alto do Ipiranga e Clínicas. Já na Linha 3- Vermelha, o atendimento ocorre no trecho entre as estações Santa Cecília e Bresser-Mooca. Somente as três linhas atendem cerca de 2,8 milhões de passageiros. A Linha 15-Prata permanece fechada. Mais cedo, o Sindicato dos Metroviários decidiu dar continuidade ao movimento grevista alegando que o governo de São Paulo descumpriu um acordo para liberação das catracas aos passageiros. A greve no metrô começou na madrugada desta quinta-feira. “A greve continua. Mantemos nossa disposição de operar o metrô com catracas liberadas caso o governo honestamente aceite essa proposta e autorize o metrô a funcionar”, publicou sindicato no Twitter.