Com o intuito de ampliar a comunicação entre as mulheres no movimento e criar uma ligação maior em todo Brasil, o projeto Mulheres no Rap dá mais um passo em sua jornada, com o lançamento do site oficial, em parceria com a Elas Periféricas e Tiktok.
A Jornalista Laísa Gabriela foi convidada para ministrar o curso “Como Divulgar Sua Música”, em comemoração ao lançamento. Será neste sábado (4), às 10h, na Casa do Hip-Hop, no Pelourinhos. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas diretamente no site mulheresnorap.com.br, as vagas são limitadas.
O curso aborda planejamento estratégico, criação e produção de conteúdo, assessoria de imprensa e traz um conteúdo bônus, que mostra a parte técnica da estruturação de um press release. Foi desenvolvido com foco em artistas dispostos (as) a contar a própria história. Um dos pontos principais é compreender o processo de cada um deles. Os participantes recebem um e- Book e material complementar para estudos.
Laísa trabalhou com Baco Exu do Blues, Gabriela Hebling, Áurea Semiséria, Nouve, Florence, Gxlden, Nansy Silvvz, niLL, entre outros artistas. Concluiu o curso de Música e Negócios pela PUC (RJ) em 2021. É aluna especial no Mestrado em Ciência da Computação, na UFBA, desenvolvedora iniciante, ministra oficinas e workshops, presta consultorias e produz conteúdo sobre maternidade, tecnologias, hip-hop.
“O Coletivo Mulheres no Rap tem uma importância imensa para a cena do Hip-Hop em Salvador. Essa formação chega para somar, mais uma vez, com este movimento que elas fazem ao prestar suporte para essas mulheres. A oficina tem o intuito de ajudar no desenvolvimento dessas artistas”, afirma Laísa.
“Elas vão aprender a se comunicar melhor, gerir o próprio projeto de forma organizada, criar e formatar release, estruturar planejamento estratégico, entre outras coisas”, completa.
O coletivo Mulheres no Rap, foi criado em 2020, com objetivo de contar a história do movimento hip-hop, mostrando e exaltando a importância do papel da mulher nesse cenário, com predominância masculina sob os holofotes. A impressão causada é de que mulheres são minoria na cena, quando, na verdade, a presença delas é crescente e constante. O Mulheres no Rap traz à tona a parte da história que por muitos anos foi apagada.
“Acreditamos que podemos dar um suporte maior às mulheres, o intuito sempre foi ser uma rede de apoio, não apenas fomentar a história”, diz Manu das Rimas, uma das integrantes do coletivo.
O site está no ar e nele encontra-se informações importantes, facilitando a comunicação entre público e o coletivo. Lá podemos encontrar, lançamentos de projetos e cursos disponibilizados para o ajudar no desenvolvimento de mulheres e toda comunidade LGBTQIA + inserida na cena.