A Copa São Paulo de Futebol Júnior, mais conhecida como Copinha, está em sua reta decisiva. Após a conclusão da primeira fase e com os jogos finais da segunda fase nesta segunda-feira (13/1), o torneio volta a afunilar, deixando ainda mais acirrada a disputa pelo sonhado título da maior competição de futebol de base do Brasil.

Entre os clubes que seguem na disputa, estão gigantes do futebol brasileiro como Santos, São Paulo, Botafogo, Fluminense e Atlético-MG, Cruzeiro, que já garantiram vaga na terceira fase. Outros ainda lutam para carimbar o passaporte nos jogos desta segunda-feira (13/1) e manter vivo o sonho de conquistar o cobiçado título, como Flamengo, Vasco, Corinthians, Palmeiras e Grêmio.

Números grandiosos

Tradicionalmente, a Copinha, organizada pela Federação Paulista de Futebol (FPF), abre o calendário oficial do futebol nacional com uma reunião de jovens talentos que sonham com o estrelato. Em 2025, a disputa da 55ª edição iniciou com 128 equipes, divididos em 32 grupos, representando todos os estados do país e o Distrito Federal.

Durante os 23 dias de duração, o torneio movimenta milhares de pessoas, incluindo atletas, comissões técnicas e membros da organização, que trabalham para que a competição siga como referência no futebol de base. Apenas na primeira fase, foram realizados 192 jogos, com 558 gols marcados e 64 equipes classificadas. Agora, apenas 32 times seguirão para a terceira fase.

As partidas foram realizadas em 32 sedes espalhadas por todo o estado de São Paulo, duas delas, inéditas. O ápice da Copinha se dará na data do aniversário da cidade de São Paulo, dia 25 de janeiro, com a coroação do grande vencedor da edição. Em 2025, o palco da decisão será um templo do esporte nacional: o estádio Pacaembu, na capital paulista.

Vitrine

A grandiosidade da Copinha vai além dos números. Mais do que um título, a Copinha é vista como a principal vitrine para jovens jogadores que buscam espaço no cenário profissional. Prova disso são os grandes craques do futebol brasileiro que deram os primeiros passos na competição. Nomes como Neymar, Gabriel Jesus, Lucas Moura, Kaká, Vini Jr., e – mais recentemente – Endrick e Estêvão – brilharam na Copinha antes de se tornarem ícones nacionais e internacionais. Para muitos, uma boa atuação no torneio pode significar a assinatura do primeiro contrato profissional e a chance de transformar sonhos em realidade.

Com a tradição de revelar talentos e o poder de inspirar gerações, a Copinha mantém seu status de maior celeiro de jovens craques do país. Cada partida não é apenas um jogo, mas um palco onde promessas do futebol mostram suas habilidades diante de olhares atentos de olheiros, técnicos e torcedores que acompanham de perto o futuro do esporte brasileiro.