O presidente dos Estados Unidos Donald Trump declarou, neste domingo (12/10), dentro do avião oficial da presidência norte-americana, a caminho de Israel, que a guerra na Faixa de Gaza acabou.
“A guerra acabou. A guerra acabou, ok? Vocês entendem isso?”, afirmou Trump.
O republicano acredita que o acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas será mantido porque a população está “cansada”.
“Acho que [o cessar-fogo] vai se manter. Acho que as pessoas estão cansadas disso. Já faz séculos, ok, não é recente. Já faz séculos. Acho que as pessoas estão cansadas disso. O cessar-fogo vai se manter”, disse.
“Todos estão felizes. Países judeus, islâmicos, árabes… Todos os países estão dançando nas ruas”, completou o presidente.
Na ocasião, o líder norte-americano também elogiou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
“Ele é um presidente de tempos de guerra, ele fez um ótimo trabalho. Tive algumas divergências com ele, e elas foram resolvidas rapidamente. […] Acho que ele era a pessoa certa neste momento”, relatou.
Ida a Israel
Trump embarcou na tarde deste domingo para Israel. Ele pretende acompanhar a libertação dos reféns israelenses em Gaza. A expectativa é que, no início da manhã desta segunda-feira (13/10), o Hamas libere os reféns mantidos na região e que Israel, em troca, transfira os prisioneiros palestinos.
Antes de embarcar no Air Force One, Trump afirmou que “todo mundo está muito animado” com a primeira fase do cessar-fogo do conflito, que durou dois anos. O chefe do Executivo dos EUA chegou a declarar que os reféns israelenses em Gaza “podem ser libertados um pouco antes do previsto”.
Em território israelense, ele vai se reunir com Netanyahu, encontrar familiares das vítimas mantidas pelo Hamas e fazer um discurso no Knesset, o parlamento de Israel, localizado em Jerusalém.
O fim da guerra entre Israel e Hamas foi anunciado na quinta-feira (9/10) por Trump, e o cessar-fogo entrou em vigor na sexta-feira (10/10). A primeira fase do acordo prevê a libertação de todos os reféns em troca de presos palestinos e o recuo parcial do exército israelense.