21 julho, 2025
segunda-feira, 21 julho, 2025

‘A ponte será um motor de desenvolvimento para a Bahia’

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Cláudio Villas Boas, CEO da concessionária Ponte Salvador-Itaparica

A Ponte Salvador-Itaparica não é apenas uma obra de infraestrutura, mas sim um catalisador de transformação econômica para todo o estado da Bahia. Cláudio Villas Boas, CEO da concessionária responsável pela construção, afirma com convicção que “ela trará retornos de curto, médio e longo prazo que vão mudar a realidade da Bahia”. Com um investimento previsto de R$ 10,6 bilhões e a expectativa de início das obras em 2026, o projeto foi revitalizado com um novo contrato de parceria público-privada (PPP) assinado recentemente.

Vilas Boas destaca não apenas a importância econômica da ponte, mas também a sua complexidade técnica. A sondagem, que custou quase R$ 200 milhões, já foi concluída, proporcionando um entendimento claro sobre as condições do solo marinho. Essa etapa crucial, que exigiu 105 pontos de perfuração, garantiu que o projeto básico seja preciso e adequado. “Foi uma sondagem única feita no Brasil, que nos permitirá avançar com segurança”, comenta.

A mediação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) tem se mostrado fundamental. Através de um processo de Solução Consensual de Controvérsias, o TCE garantiu que interesses públicos e privados fossem alinhados, viabilizando a continuidade do projeto. Com o apoio do governo chinês, que também é parte interessada, essa mediação trouxe estabilidade ao contrato, essencial para o sucesso futuro da obra.

A construção da ponte irá revolucionar a mobilidade na Bahia, conectando a região metropolitana a 250 municípios e reduzindo o tempo de viagem em até duas horas. A nova via não serve apenas como um atalho, mas como um verdadeiro corredor de desenvolvimento que melhorará a logística e a acessibilidade aos serviços da capital. “O impacto será significativo em todos os níveis, desde o cotidiano da população até o turismo local”, enfatiza Villas Boas.

No que diz respeito ao financiamento do projeto, a repactuação do contrato elevou o aporte público de R$ 1,5 bilhões para R$ 3,7 bilhões. Essa estratégia visa garantir que o retorno para a sociedade seja quatro vezes maior que o investimento. Assim, a concessão, que terá duração de 35 anos, será uma oportunidade não apenas para viabilizar a ponte, mas para transformar a economia da Bahia.

Em relação às tarifas, o governo define que a cobrança no pedágio será similar à do ferry-boat, com a vantagem de uma travessia mais rápida. Além disso, incentivos para usuários frequentes estão inclusos no edital, facilitando a vida de quem transita entre a Ilha de Itaparica e Salvador.

Ao convidar as comunidades tradicionais a participarem das discussões, a concessionária demonstra seu compromisso com um desenvolvimento que respeite e atenda seus anseios. OCEO garante a prioridade na mão de obra local durante a construção, prevendo a criação de sete mil empregos diretos.

Buscando mitigar possíveis desafios viários em Salvador, o novo sistema viário está sendo planejado para melhorar a mobilidade, garantindo que a ponte não se transforme em um ponto de congestionamento, mas sim em uma solução efetiva. Com um olhar para o futuro, Villas Boas afirma que a entrega da ponte pode até antecipar-se para melhorar ainda mais a infraestrutura local.

Para quem está curioso sobre o impacto que a Ponte Salvador-Itaparica trará para o turismo, o CEO menciona que ela pode reduzir significativamente os tempos de deslocamento para destinos turísticos populares, promovendo um aumento na movimentação de turistas nos municípios vizinhos.

Confiantes no sucesso desse projeto transformador, Villas Boas finaliza lembretes sobre a necessidade de colaboração de todos os envolvidos, garantindo que essa ponte não seja apenas uma estrutura, mas um símbolo de progresso e oportunidade para toda a Bahia.

Como você vê o impacto dessa obra em sua região? Compartilhe suas opiniões e engaje-se nessa conversa!

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