Na última sexta-feira, 18 de agosto, ACM Neto, vice-presidente nacional do União Brasil e ex-prefeito de Salvador, fez declarações impactantes durante a missa em celebração ao aniversário de 74 anos do prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo. Ele destacou que o senador Ângelo Coronel, do PSD, está sendo marginalizado nas articulações do PT para as eleições estaduais de 2026. O evento, que ocorreu na Igreja Matriz Senhor dos Passos e atraiu várias lideranças políticas, foi um palco para críticas contundentes.
Neto não poupou palavras ao afirmar que a proposta de uma chapa majoritária composta unicamente por petistas – incluindo figuras como Jaques Wagner, Rui Costa e Jerônimo Rodrigues – desconsidera as contribuições históricas do PSD e do senador Coronel. “Quando o PT defende uma chapa puro sangue, ignora todo o trabalho realizado ao longo do tempo”, disse ele, enfatizando a irracionalidade de se restringir a disputa a esses nomes.
Segundo ele, a insistência do PT em priorizar seus interesses pessoais sobre as demandas da sociedade é um sinal claro de desconexão com a população. “Depois de 20 anos no poder, o PT acredita que tudo deve ser da sua propriedade, misturando o que é público com o que é partidário”, criticou Neto, sugerindo que essa visão pode gerar um descontentamento generalizado entre os eleitores.
Diante desse cenário, ACM Neto se mostrou aberto a um possível diálogo com o PSD. “Minha relação com Coronel é de amizade e fraternidade. Se o PSD decidir nos procurar para uma conversa, estarei à disposição”, afirmou. Essa abordagem sugere que, caso o PT continue a seguir sua agenda de exclusividade, pode haver uma abertura para união entre União Brasil e PSD, criando um novo potencial de alianças políticas.
O panorama político se desenha tenso, e as movimentações de figuras como ACM Neto e Ângelo Coronel podem alterar consideravelmente a dinâmica eleitoral para 2026. O que você acha sobre essa possibilidade de diálogo? Deixe seu comentário abaixo e participe dessa discussão!