Um trágico incidente em Itaperuna, no interior do Rio de Janeiro, levou a polícia a descobrir um crime horrendo por trás de um suposto acidente familiar. Um adolescente de apenas 14 anos, acompanhado de sua avó paterna, foi até a delegacia relatar o desaparecimento dos pais e do irmão caçula, de 3 anos. Ele alegou que o irmão teria engasgado com um caco de vidro, e que os pais teriam desaparecido ao levá-lo ao hospital.
Porém, a investigação logo revelaria inconsistências. Nenhum hospital da região havia registrado a entrada daquela família. Diante disso, os policiais se dirigiram à casa deles e logo sentiram um forte odor de decomposição. Foi nesse momento que a verdade começou a emergir: os corpos das três vítimas foram encontrados em uma cisterna, escondidos sob a fachada da casa.
O cenário exigia uma análise cuidadosa. A quantidade de sangue presente no local era desproporcional ao que se esperaria de um acidente. A pressão da situação fez com que o garoto eventualmente confessasse: ele havia atirado na cabeça do pai e da mãe, além de ter atingido o irmão no pescoço. Questionado sobre a morte do caçula, o adolescente justificou que o fez para “poupar o menino da dor de perder os pais”.
Detalhes perturbadores do caso começam a emergir:
- Os corpos de Inaila Teixeira, de 37 anos, Antônio Carlos Teixeira, de 45, e seu filho de 3 anos foram encontrados no dia 25 de junho.
- Uma linha de investigação sugere que a motivação do crime pode estar ligada a um namoro online com uma garota de 15 anos, do Mato Grosso, que ele conheceu em jogos virtuais.
- Segundo o adolescente, os pais não aprovavam seu relacionamento, e a namorada teria dado um ultimato, exigindo que ele a visitasse.
- Impedido pelos pais de fazer a viagem, ele tomou uma decisão extrema.
- Ainda mais perturbador, policiais encontraram uma mochila com celulares das vítimas, indicando uma preparação prévia.
- Além disso, o adolescente se interessou em como receber o FGTS de alguém falecido, sugerindo que ele poderia ter um interesse financeiro na morte do pai.
A frieza do ato foi destacada pelo delegado Carlos Augusto Guimarães. O jovem revelou que passou a noite dos crimes no quarto dos pais, tendo consumido um pré-treino para se manter acordado. Quando todos dormiram, ele pegou a arma do pai, escondida sob o colchão, e executou o plano. Após o ato, utilizou produtos de limpeza para disfarçar o rastro do crime, facilitando assim o transporte dos corpos.
Essa narrativa revela não apenas a brutalidade do ato, mas também a mente perturbada do adolescente, que ao ser confrontado não demonstrou arrepentimento, afirmando que faria tudo de novo. Enquanto a polícia continua a investigar a fundo, o caso permanece como um lembrete chocante das profundezas da violência familiar.
O que você pensa sobre este caso? Compartilhe sua opinião nos comentários abaixo.