26 agosto, 2025
terça-feira, 26 agosto, 2025

Adolescente disse que namorada o induziu a ocultar corpos dos parentes

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No coração da agitada cidade do Rio de Janeiro, um crime chocante abalou as estruturas familiares. Um adolescente de apenas 14 anos se viu em um turbilhão de eventos após cometer um triplo homicídio, deixando suas próprias vítimas — os pais e o irmão caçula de apenas 3 anos — em uma cisterna sombria.

Após o ato violento, o jovem confessa ter ligado para sua namorada de 15 anos, buscando apoio. A ligação, no entanto, não foi apenas um desabafo; as investigações revelaram que ela pode ter induzido o jovem a ocultar os corpos, um desdobramento que transforma a trama em um dos casos mais sombrios da polícia brasileira. A jovem foi apreendida em Água Boa (MT) no dia 1º de julho e interrogada sobre sua conexão com os terríveis eventos.

O delegado Carlos Augusto Guimarães, responsável pela investigação, destacou que o depoimento do adolescente será minuciosamente analisado. “É fundamental descobrir se a participação dela se limitou à ocultação ou se ela também esteve envolvida nos homicídios”, afirmou o delegado. Assim, a rede de intrigas e segredos que envolve o jovem e sua namorada começa a se desenrolar.

No início, o adolescente revelou que atirou na cabeça de seus pais, Inaila Teixeira, de 37 anos, e Antônio Carlos Teixeira, de 45, além de ter ceifado a vida do irmão caçula com uma justificativa perturbadora: “quero poupá-lo da dor de perder os pais.” Essa frieza no relato deixa claro o quanto a mente juvenil pode ser influenciada por paixões e desespero.

Uma das linhas de investigação sugere que o namoro virtual com a namorada, que começou em jogos online, pressionava o jovem a agir. Ela, de acordo com ele, queria vê-lo pessoalmente, mas seus pais barraram a viagem, o que poderia ter desencadeado o ato trágico. Durante a investigação, foram encontradas evidências alarmantes, como uma mochila pronta para uma viagem, juntamente com os celulares das vítimas, indicando uma possível preparação e premeditação.

Outro aspecto sombriamente intrigante foi a pesquisa realizada pelo adolescente sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) após os assassinatos, revelando um possível interesse financeiro a partir da tragédia, visto que seu pai teria direito a R$ 33 mil.

Na sequência do interrogatório, o adolescente revelou que se preparou para cometer os crimes, usando uma arma escondida debaixo do colchão, que pertencia a seu pai. A frieza com que narrou os eventos foi marcante para os investigadores, que relataram que ele não demonstrou arrependimento, afirmando que “faria tudo de novo”.

Agora, o caso se desdobra em um labirinto de consequências emocionais e legais, enquanto as autoridades buscam entender todos os elementos que levaram a essa tragédia familiar. Como você vê a influência das relações juvenis nesse trágico desfecho? Comente sua opinião abaixo e envolva-se nesse discussão.

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