Uma tragédia anunciou um capítulo sombrio na vida de uma família do Guarujá, São Paulo. Recentemente, uma adolescente de 14 anos foi apreendida após confessar ter planejado e executado um incêndio que resultou na morte de sua irmã de apenas 11 meses. Detalhes chocantes revelaram que a jovem colocara o plano em prática com frieza e premeditação, algo que foi confirmado pelo delegado Glaucus Vinícius Silva.
Em seu depoimento, a adolescente revelou que, antes de cometer o crime, pesquisou na internet sobre como realizar a ação e até estudou o tempo de explosão de um botijão de gás. A sua confissão foi perturbadora: colocou os irmãos para dormir, ateou fogo em um carpete, acionou o gás e trancou todas as portas do apartamento. Este ato foi meticulosamente calculado, segundo o delegado.
“Muito articulada, tranquila, consciente. Ela pensou em tudo, colocou os irmãos para dormir, abriu o registro do gás, trancou todas as portas do apartamento. E fez tudo sozinha”, concluiu Glaucus.
Após o incêndio, emergiu uma cena de desespero. Os Bombeiros chegaram ao local e encontraram vizinhos tentando resgatar as crianças. Infelizmente, o bebê morreu no local, enquanto o menino foi socorrido em estado grave. Um homem que tentava ajudar as vítimas também precisou de atendimento médico devido a queimaduras.
A jovem foi levada para a Vara da Infância e Juventude, onde passará por exames psiquiátricos. O caso foi registrado como homicídio e tentativa de homicídio pela Delegacia de Guarujá, com detalhes adicionais sendo preservados em respeito aos menores envolvidos.
Essa história nos leva a refletir sobre o estado emocional e psicológico de adolescentes em situações familiares complicadas. Como podemos, como sociedade, agir para que casos tão trágicos não se repitam? Deixe sua opinião nos comentários.