3 novembro, 2025
segunda-feira, 3 novembro, 2025

Adolescente tenta envenenar colega de escola com bala de chumbinho

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CRIME

Criança de 11 anos chegou a ser hospitalizada após ingerir substância e já recebeu alta médica

Luan Julião

Em um ocorrido assustador na manhã de sexta-feira, 31, um estudante de 14 anos foi apreendido por tentar envenenar um colega de apenas 11 anos em uma escola estadual no bairro Vila Carrão, na zona leste de São Paulo. O incidente chocante teve lugar durante uma comemoração de Halloween e foi considerado um ato infracional análogo à tentativa de homicídio, devido ao uso de um método insidioso.

Conforme relatos da Secretaria da Segurança Pública (SSP), o jovem ofereceu a seu colega pequenas bolinhas pretas, disfarçadas como “balas saborosas”. Infelizmente, uma delas foi ingerida, fazendo com que a criança sentisse um gosto amargo e passasse mal imediatamente na sala de aula.

A situação alarmou o vice-diretor da escola, que rapidamente acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O menino foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (AMA) Conquista III e, posteriormente, transferido para o Hospital Cidade Tiradentes, onde recebeu lavagem estomacal e permaneceu em observação. Após a recuperação, felizmente, ele recebeu alta e voltou à escola na segunda-feira (3), sendo recebido calorosamente por amigos e pela equipe gestora.

O boletim de ocorrência destaca que o adolescente infrator também tentou oferecer o mesmo veneno a outras crianças, que tiveram a presença de bom senso e recusaram. Em posse dele, foram encontrados saquinhos contendo as bolinhas de chumbinho, uma substância tóxica utilizada como veneno para roedores.

Fontes internas da escola informaram que o jovem possui um histórico de comportamentos agressivos e dificuldades de rendimento acadêmico. Sua mãe, ao prestar depoimento, manifestou sua crença de que o filho “não é uma pessoa ruim”, levantando questionamentos sobre suas motivações.

A investigação está a cargo da Polícia Civil, no 49º Distrito Policial (São Mateus), que busca entender como o veneno foi adquirido e se ele circulava de forma irregular na instituição. O material apreendido será periciado pelo Instituto Médico Legal (IML).

Por fim, o adolescente foi encaminhado à Fundação Casa e deverá ser apresentado ao Ministério Público de São Paulo (MPSP). A Secretaria da Educação do Estado enfatizou que a escola agiu com rapidez ao identificar o mal-estar do aluno, prestando os primeiros socorros e comunicando a família imediatamente. Além disso, o Programa Conviva SP está acompanhando o caso, oferecendo suporte psicológico e pedagógico às escolas estaduais.

Esse episódio nos faz refletir sobre a necessidade urgente de um ambiente escolar seguro e acolhedor. Como você vê a situação das escolas em sua região? Compartilhe suas opiniões e experiências nos comentários abaixo!

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