26 agosto, 2025
terça-feira, 26 agosto, 2025

Adolescentes fabricavam armas e planejavam massacre em escola no DF

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Um sinistro planejamento foi descoberto por uma escola pública no Distrito Federal: dois adolescentes de 17 anos, alunos do 2º ano do ensino médio, estavam tramando um massacre. O alerta foi acionado pela coordenação pedagógica, que imediatamente notificou a Polícia Civil do DF (PCDF) para investigar o alarmante caso.

Os jovens não só alimentavam um discurso de ódio direcionado a mulheres, negros e LGBTQIA+, como também faziam apologia ao nazismo. Eles criaram um site para compartilhar esses conteúdos perturbadores e usavam a plataforma do TikTok para disseminar vídeos rancorosos, levando algumas contas a serem banidas por incitação ao ódio.

Para proteger a comunidade e evitar a propagação de fake news, o Metrópoles decidiu não revelar a identificação da escola ou sua localização. Os adolescentes, em um período de poucos meses, produziram cerca de 10 vídeos que detalhavam seus planos para o “dia zero”, agendado para 20 de setembro. Curiosamente, essa data coincidia com o aniversário de 18 anos de um deles, o que adicionava um toque macabro à sua comemoração.

Uma jovem argentina, atraída por uma comunidade sobre “true crimes”, acabou interagindo com os adolescentes brasileiros. A princípio, ela não compreendia a gravidade das discussões, mas, com o tempo, ao aperfeiçoar seu português, percebeu a seriedade das afirmações. Ao fazer essa descoberta, conseguiu salvar as evidências antes que os jovens apagassem o site e o conteúdo incriminador.

Fabricação de armas e explosivos

Os vídeos revelavam uma visão aterradora: os adolescentes estavam criando armas caseiras e planejando aberturas de fogo contra seus colegas. Em um dos clipes, um deles dizia que “seria melhor atirar em pessoas do que usar uma faca”, refletindo uma mentalidade alarmante. Ambos manifestavam abertamente o desejo de conseguir armamentos no mercado negro e continuavam a exibir seus instrumentos de morte, rindo da gravidade de seus atos.

Nos registros, os jovens faziam referência a símbolos nazistas, desenhando suásticas e provocando colegas de escola. Em um vídeo, um deles afirmava: “Talvez o que aconteça seja culpa de vocês. Somos os revolucionários, somos os nazistas.” Essa clara e explícita apologia ao nazismo é um sinal alarmante da radicalização que estavam vivendo.

Os jovens ainda arremessaram fogo contra uma bolsa com as cores do movimento LGBTQIA+, utilizando uma arma improvisada para celebrar o ato. Eles não hesitaram em exibir essa violência como um recado para a comunidade, mostrando uma faceta sombria de intolerância e preconceito.

Ameaças e agressões

Em conversas, eles revelaram ações de vandalismo, como jogar pedras na casa de uma garota e ameaçar colegas com uma tesoura. Sua forma de se expressar era repleta de insultos contra mulheres, refletindo um desprezo alarmante por qualquer forma de empatia. As preocupações sobre seus comportamentos chegaram a ser ouvidas por pessoas próximas e até pela escola, levando seus pais a buscar ajuda psiquiátrica.

Comunicados de ameaças em blogs que gerenciavam resultaram em novas preocupações. Um comentarista recebeu ameaças violentas de um dos adolescentes, que se referia a ele em termos depreciativos, mostrando a profundidade do ódio que cultivavam.

Investigação

A Secretaria de Estado de Educação do DF tomou medidas rápidas após a descoberta. A coordenação da escola notificou a PCDF, que já está aprofundando a investigação. A equipe gestora do colégio também se comprometeu a oferecer suporte psicológico e a monitorar a segurança dos estudantes.

Em um caso alarmante semelhante, um adolescente de 16 anos foi apreendido no DF em maio por arquitetar um ataque a uma escola. Ele havia redigido uma carta detalhando suas intenções de causar um número indeterminado de mortes, evidenciando a necessidade de atenção e ação em relação a essa questão crítica.

Esses eventos despertam uma reflexão profunda sobre a escola como um espaço seguro e a importância de combatê-la intolerância em todas as suas formas. O que você acha sobre a situação? Compartilhe seus pensamentos nos comentários e vamos discutir soluções para este grave problema.

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