Na tarde de terça-feira, 26 de agosto, uma cena chamou a atenção na cidade de Formosa, Goiás. Lucas Costa Brasileiro, um advogado de 30 anos, algemado e escoltado por dezenas de policiais, compareceu ao velório de sua avó, Joanice Jorge da Costa. A repercussão nas redes sociais foi imediata e intensa, refletindo as controvérsias em torno de sua situação legal.
A autorização para que Lucas estivesse presente no funeral veio do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. No entanto, a presença de ao menos 30 agentes da Polícia Penal do DF, armados e prontos para agir, ressaltou o quão tenso e delicado era o momento.
Lucas foi detido em 8 de janeiro de 2023, após participar de atos antidemocráticos na Esplanada dos Ministérios. Embora tenha sido liberado dias depois, acabou preso novamente em junho de 2024, durante a operação Lesa Pátria, levantando preocupações sobre uma possível fuga enquanto aguardava julgamento.
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Lucas Costa Brasileiro, 30 anos
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Lucas foi preso por cometer atos antidemocráticos em 8 de janeiro de 2023
Arquivo pessoal
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Advogado era morador de Sobradinho
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Lucas foi ao velório da avó, nessa terça-feira (26/8)
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Ele estava escoltado por dezenas de policiais
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Lucas pôde chegar próximo do caixão da avó para se despedir
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O advogado foi condenado a 12 anos e 6 meses de reclusão, sendo acusado de crimes graves como abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado e associação criminosa armada. Em junho de 2024, seu pai divulgou nas redes sociais que Lucas teria sido agredido por agentes penitenciários, enquanto a Secretaria de Administração Penitenciária do DF investiga o caso.
Durante o velório, a imagem de Lucas, algemado e em roupas brancas, tocou a todos. Ele se despediu de sua avó sob escolta policial, cercado por seguranças armados, diante da sua família que se despedia de Joanice Jorge da Costa. A operação, segundo a Seape-DF, foi realizada sem incidentes, destacando os desafios e os riscos que cercam a movimentação de um custodiado em um ambiente público.
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