11 setembro, 2025
quinta-feira, 11 setembro, 2025

Advogado é suspeito de usar decisão falsa para soltar chefe de facção

Compartilhe

foto autor

Uma reviravolta surpreendente na justiça baiana: um advogado, identificado como Antonio Jorge Santos Junior, foi alvo de um mandado de busca e apreensão no último dia 11 de setembro. Sua suposta infração? Utilizar uma decisão judicial falsificada para libertar um cliente, apontado como líder de uma organização criminosa em Salvador (BA).

De acordo com as informações da Polícia Civil, a Justiça decidiu suspender o exercício profissional de Antonio, um desfecho inesperado que evidencia as profundezas da criminalidade e da corrupção. O documento falsificado, que simulava uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi a chave que deu início a uma investigação mais profunda sobre o advogado.

A operação da polícia se desenrolou em endereços relacionados ao advogado, levando à apreensão de equipamentos como três notebooks, duas maquininhas de cartão e diversos documentos que podem ser cruciais para o desenrolar do caso. A delegada Lara Candice, titular da DECECAP, confirmou que a Secretaria do Juízo certificou a inexistência da decisão, confirmando as suspeitas de falsificação.

Em uma declaração à TV Bahia, Antonio Jorge procurou se defender, alegando que o documento fraudado já havia sido registrado anteriormente na Polícia Civil, e que ele não havia assinado tal documento. O advogado também mencionou que outro profissional havia anexado o material aos autos, alegando desconhecimento sobre a falsificação.

Diante desse cenário caótico, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA) também se pronunciou, informando que ainda não havia recebido a decisão judicial a respeito do advogado. A gravidade da situação levanta questões sobre a ética na profissão e o papel dos advogados no combate ao crime organizado.

Este caso não só choca a sociedade como provoca uma reflexão significativa sobre as estruturas de poder e a responsabilidade de cada profissional do direito. O que você acha que deve ser feito para lidar com casos como esse? Compartilhe suas opiniões e participe da discussão nos comentários abaixo!

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Veja também

Mais para você