No coração da Argentina, uma controvérsia se desenrola após o anúncio do presidente Javier Milei, que, em uma jogada ousada, decidiu aumentar os impostos sobre os clubes de futebol. Essa medida não passou despercebida e rapidamente gerou reações firmes da Associação do Futebol Argentino (AFA) e do icônico River Plate.
O River Plate, um dos gigantes do esporte, não hesitou em classificar a nova regulamentação como “confiscatória”. Em uma declaração forte, o clube argumentou que essa política, ao invés de gerar benefícios para o setor, arrisca prejudicar o impacto econômico positivo que suas iniciativas proporcionam à sociedade. Em suas redes sociais, o River destacou seu “compromisso social e criação de valor para o país”, enfatizando que tais avanços não dependem de subsídios estatais.
Em meio a críticas, o ministro de Desregulação, Federico Sturzenegger, saiu em defesa do decreto. Sua declaração foi incisiva, afirmando que os clubes eram “milionários subsidiados pelos aposentados”, argumentando que pagavam menos impostos do que deveriam em relação às normas gerais.
A AFA, por sua vez, também não ficou calada. Em um comunicado intitulado “A mentira, a ordem do dia. A única verdade é a realidade”, a entidade expressou sua indignação em relação às novas regras, fazendo ecoar a preocupação dos clubes que, apesar de serem considerados associações civis sem fins lucrativos, possuem direitos políticos substanciais.
Desde que Milei assumiu a presidência em 2023, seus planos para transformar a estrutura do futebol argentino, inspirado no modelo das SAFs do Brasil, têm encontrado resistência em diversos clubes, que estão preocupados com as consequências dessas mudanças. Com um clima de tensão e descontentamento pairando no ar, o futuro do futebol argentino se torna cada vez mais incerto.
Agora, queremos saber a sua opinião: o que você acha da nova medida de Milei? Aumentar impostos é o caminho certo para o futebol argentino? Comente abaixo!