Na última quarta-feira, um dos seguidores mais notórios de Donald Trump, Edward Kelley, foi condenado à prisão perpétua por seu envolvimento no ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021. Com 36 anos, Kelley foi declarado culpado em novembro de três graves acusações, incluindo o planejamento de assassinato de policiais federais. A acusação destaca que, durante os tumultos, ele elaborou uma lista de agentes do FBI e outros funcionários envolvidos na investigação do ataque.
Kelley se junta a mais de 1.500 indivíduos que participaram da invasão ao Capitólio e que, em um determinado momento, receberam perdão presidencial de Trump em 20 de janeiro, o primeiro dia do novo mandato do ex-presidente. Contudo, os advogados de Kelley alegaram que esse perdão deveria se estender às acusações atuais.
No entanto, os promotores argumentaram que o planejamento do assassinato ocorreu em dezembro de 2022, quase dois anos após o incidente. Neste contexto, em janeiro de 2025, Trump fez questão de desestimar a maior investigação já realizada pelo Departamento de Justiça, perdão este que abrangeu cerca de 1.250 condenados, comutações e suspensões para outros acusados pendentes de julgamento.
Este desfecho reafirma a gravidade das consequências legais enfrentadas por aqueles envolvidos em ações extremas durante um dos dias mais conturbados da política americana. A condenação de Kelley lança luz sobre a necessidade de responsabilização em um momento em que o país ainda busca se curar das divisões profundas.
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