26 agosto, 2025
terça-feira, 26 agosto, 2025

AGU pede investigação da PF sobre fake news contra Banco do Brasil

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Investigação da PF sobre fake news

A Advocacia-Geral da União (AGU) deu um passo decisivo na luta contra a desinformação e solicitou à Polícia Federal a abertura de um inquérito para investigar a propagação de notícias falsas que atacam o sistema financeiro nacional, em especial o Banco do Brasil (BB). Esta iniciativa surgiu após o banco denunciar uma série de postagens alarmantes nas redes sociais, que poderiam incitar pânico entre os correntistas e provocar a retirada massiva de recursos.

As informações enganadoras, oriundas de perfis ligados à direita, instigavam a venda de ações e a retirada de depósitos no Banco do Brasil, alegando uma suposta falência da instituição em decorrência das sanções da Lei Magnitsky. É importante lembrar que o BB é responsável pelo pagamento da folha salarial de todo o funcionalismo público federal, incluindo os servidores do Supremo Tribunal Federal e do próprio ministro Alexandre de Moraes, alvo dessas polêmicas alegações.

De acordo com a AGU, essas mensagens não apenas representam um risco para a estabilidade econômica do país, mas também parecem ser parte de uma campanha coordenada para aterrorizar a sociedade com a perspectiva de um colapso no sistema bancário. A Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD), em comunicado, enfatizou a gravidade da situação, reconhecendo indícios de uma estratégia deliberada para minar a confiança da população nas instituições financeiras.

A preocupação da AGU vai além da questão financeira; as declarações insinuam uma possível motivação política, tentando desacreditar o STF e influenciar negativamente a opinião pública acerca da sua atuação. O documento enviado à PF menciona o risco de uma “corrida bancária”, que poderia causar danos sérios à economia do país. O tom alarmante e as acusações infundadas são vistas como tentativas de constranger o Supremo e provocar instabilidade.

Na documentação apresentada, a AGU também incluiu uma lista de parlamentares mencionados no ciclo de desinformação. Entre os principais alvos, estão os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Gustavo Gayer (PL-GO), que compartilhou em suas redes mensagens alarmantes sobre a possibilidade de que o BB “seria cortado das relações internacionais” e enfrentaria falência. Tais afirmações, que datam do dia 19 de agosto, foram amplificadas por canais digitais, incluindo o YouTube.

Em resposta, o Banco do Brasil reafirmou seu compromisso de tomar todas as ações legais necessárias para preservar sua imagem e combater a desinformação. A instituição alertou que as informações veiculadas são absolutamente falsas e podem prejudicar a saúde financeira de seus clientes ao induzir retiradas indevidas de depósitos.

Estamos diante de uma batalha crucial contra a desinformação, que não apenas ameaça a estabilidade financeira, mas também a confiança nas instituições democráticas. O que você pensa sobre essa situação? Deixe seu comentário e participe da discussão!

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