17 julho, 2025
quinta-feira, 17 julho, 2025

Air India não detecta anomalia nos interruptores de fornecimento de combustível dos Boeing 787

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Aeronave Air India

A Air India anunciou que, após uma cuidadosa inspeção, não encontrou anomalias nos interruptores de fornecimento de combustível dos seus Boeing 787. Essa investigação surgiu na sequência de um trágico acidente aéreo em 12 de junho, que resultou na perda de 260 vidas. O relatório preliminar da Agência Indiana de Investigação de Acidentes Aéreos (AAIB) revelou que a interrupção do fornecimento de querosene aos motores ocorreu logo após a decolagem de Ahmedabad, levando à queda da aeronave em áreas residenciais próximas ao aeroporto.

Conforme informações divulgadas, a Direção Geral de Aviação Civil (DGCA) decidiu iniciar inspeções nos sistemas de bloqueio dos interruptores (FCS) de vários modelos da Boeing, abrangendo os aviões 787 e 737. Em um diálogo gravado na cabine, um dos pilotos questionou o colega sobre a possível alteração no fornecimento de combustível, recebendo uma resposta afirmando que nada havia sido cortado.

Em uma nota interna, a Air India tranquilizou seus pilotos ao relatar que seus engenheiros realizaram verificações exaustivas nos sistemas de controle nos Boeing 787. Enquanto isso, a AAIB enfatizou que é prematuro fazer conjecturas sobre as causas do desastre. A agência pediu aos veículos de comunicação e ao público que evitem disseminar informações que possam prejudicar a integridade da investigação.

Diversos países, como Singapura, também implementaram medidas de controle semelhantes em relação aos Boeing 787, mas até o momento não apresentaram quaisquer anomalias. Em 2018, a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos havia alertado sobre a possibilidade da desativação da função de bloqueio em alguns modelos da Boeing. De acordo com o Wall Street Journal, fontes anônimas indicaram que a desconexão dos interruptores pode ter sido uma ação do piloto, embora o relatório não tenha esclarecido se isso foi intencional ou acidental.

A tragédia levanta questões cruciais sobre os protocolos de segurança na aviação. O que você pensa sobre as investigações em andamento? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião!

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